sábado, 11 de agosto de 2007

Satélites estrangeiros vigiam queimadas

Aparelhos europeu e americano ajudarão no monitoramento florestal brasileiro.
Anúncio foi feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

     Dois novos satélites vão ajudar no monitoramento de queimadas no País neste ano. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) anunciou nesta quinta-feira (9) que o satélite europeu MSG-02 e o americano GOES-10 vão passar pelo Brasil e captar as imagens de focos de incêndios. Desde janeiro, o número de focos de incêndio já teve um aumento de 25% em relação ao mesmo período de 2006. Na Amazônia, a situação é ainda pior: volume de queimadas já subiu 39%.
     Apenas 1 dos 11 satélites que estão em operação, o NOAA-12, detectou neste ano 25.290 focos, sendo 16 mil na Amazônia. "Esses dois novos satélites vai permitir mais qualidade no serviço de monitoramento das queimadas. Vamos saber mais sobre a destruição", informou o pesquisador do Departamento de Queimadas do Inpe Alberto Setzer.
     Campeão em queimadas no mundo, o Brasil também é o país que mais utiliza satélites para monitorar tais condições. O trabalho do Inpe de detectar os focos de calor começou em 1987. Os 11 satélites geram centenas de imagens, atualizadas sete vezes por dia. Esse monitoramento, que pode ser acompanhado pela internet, auxilia, por exemplo, o Ibama no acompanhamento da situação de risco em florestas, ajudando o Corpo de Bombeiros no combate às queimadas. Ao todo, cerca de 2 mil usuários entre instituições, universidade e pessoas físicas recebem as informações dos satélites diariamente. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo". 
 
Fonte: G1 - Agência Estado

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A posição dos servidores do Ibama depois da derrota no Senado

     Após a aprovação da MP 366/07 no Senado, na terça-feira passada, a Associação dos Servidores do Ibama – Asibama – divulgou sua posição em relação ao assunto:
     "O Comando Nacional de Mobilização entende e compartilha com a grande maioria dos servidores do IBAMA o sentimento de frustração e de revolta com a forma de condução (voto de liderança com o propósito de ocultar o voto dos senadores) e com o resultado da votação da MP 366/07 (PLV 19/07), na noite de terça-feira, dia 07. Mas, compartilha, também, a sensação de dever cumprido como cidadãos e servidores públicos, responsáveis que somos pela execução da gestão ambiental federal.
     (...) Embora hoje não seja possível visualizar todo o dano que esta medida irá trazer para a nação e para o povo brasileiro, a história e as futuras gerações, infelizmente, haverão de comprová-lo, inocentando os que a ela se opuseram e condenando os seus autores.
     (...) Portanto, cabe a nós, servidores, nessa conjuntura, mantermos a unidade e a organização alcançada com o movimento grevista, a fim de que possamos enfrentar os desafios que estão colocados frente ao caos institucional instalado.
     (...)Por fim, parabenizamos todos aqueles que se engajaram firmemente nessa luta em defesa do IBAMA e da unicidade da gestão ambiental federal, a despeito das adversidades, retaliações, ameaças, desgastes e incompreensões inerentes ao processo. Temos certeza de que, apesar do nosso adversário ter se utilizado de todo o aparato disponível - tendo em mãos a máquina pública e o poder - obtivemos saldos positivos nessa empreitada, principalmente no que diz respeito aos aspectos da compreensão política, do grau de organização que caracterizou o movimento, a compreensão, o respeito e a aceitação da nossa causa pela sociedade brasileira".
 
Fonte: Ambiente Brasil
 
Leia mais sobre o licenciamento ambiental em:
A ineficaz legislação ambiental de Antonio Fernando Pinheiro Pedro.

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quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Ambientalistas chamam presidente Lula de genocida

     ONGs e parlamentares protestaram hoje contra os planos de construção da usina nuclear de Angra III, cujas obras podem começar ainda este ano, segundo o Ministério de Minas e Energia.
     O Greenpeace, o World Wildlife Fund (WWF) e a S.O.S Mata Atlântica, organizaram a manifestação com 200 ativistas, em clima festivo, em frente ao Palácio do Planalto.
     Os manifestantes deitaram no chão da Praça dos Três Poderes, formando a frase "Nuclear Não" para protestar contra a retomada das obras de construção de Angra III, paradas há 20 anos.
     O deputado Edson Duarte (PV-BA), que apoiou a manifestação, disse que o Programa Nuclear Brasileiro é "inseguro" e qualificou a construção da usina de "inoportuna, equivocada, arriscada e perigosa".
     Os ativistas lembraram com cartazes o lançamento de duas bombas nucleares sobre Hiroshima e Nagasaki - que completam 62 anos esta semana - e a explosão na usina soviética de Chernobil, em 1986.
 
Efeitos de Chernobyl.
 
     Além disso, os participantes entregaram um documento com reivindicações a um grupo de parlamentares, que prometeram enviá-lo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
     Um representante do Greenpeace, Claudio Sideral, alegou que Angra dos Reis (RJ), onde será construída a nova usina, e que já possui Angra I e Angra II, "não tem um plano de evacuação" para o caso de um hipotético acidente nuclear.
     Com um megafone, Sideral gritou que, por não cuidar da segurança dos moradores da região, "Lula é um genocida", sendo amplamente aplaudido pelos manifestantes, que animaram todo o ato com apitos e tambores.
     Recentemente, Lula disse que a energia nuclear é "limpa", apoiando a construção da usina para diversificar ao máximo a matriz energética brasileira.
     O projeto de Angra III foi retomado em junho. O governo prevê que a central esteja em funcionamento em um prazo de cinco anos e que deva gerar 1.369 megawatts.
 
Usina Nuclear Angra 3: as obras começaram há 22 anos e até hoje não foram concluídas
 
     A terceira usina nuclear do país, na qual foram investidos R$ 1,5 bilhão em uma primeira fase paralisada há duas décadas, exigirá novos investimentos de R$ 7,2 bilhões, de acordo com cálculos do MME.
     Além de Angra III, o governo estuda há meses um projeto para construir entre quatro e oito novas usinas nucleares até 2030.
 
Fonte: EFE - Terra
 
Leia mais em:
 

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segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Rodovia RSC- 453 usada como depósito de lixo

     Esta pode ser uma das definições para o problema verificado na RSC-453, trecho entre os municípios de Venâncio Aires e Mato Leitão. Ao longo de 14 quilômetros (distância entre as duas cidades) podem ser encontrados diversos depósitos irregulares de lixo nas margens da rodovia.
 
Num local escondido pela vegetação estão embalagens de agrotóxicos
Falta de educação e conscientização.
 
     Os primeiros flagrantes são verificados ainda no perímetro urbano de Venâncio Aires, nas proximidades do acesso a Vila Battisti ou para a rua Sete de Setembro. Junto a uma parada de ônibus, passageiros são obrigados a contemplar diversos sacos plásticos com lixo doméstico, acompanhados de pneus de bicicletas. Próximo da ponte sobre o Arroio Castelhano, os sacos plásticos se misturam com as garrafas pet de refrigerantes e roupas velhas. No entanto, o maior problema está no município de Mato Leitão, no km 13. Escondido na vegetação da margem, está um depósito com lixo doméstico misturado a várias embalagens de agrotóxicos (marcas Roundup e Assist).
      EXEMPLO – Um dos bons exemplos a serem copiados está no km 12, também em Mato Leitão. Uma lixeira suspensa, na margem da rodovia, evita que os sacos com lixos sejam espalhados na margem da rodovia. O equipamento facilita também, o trabalho de recolhimento do lixo por parte das empresas especializadas.
     LIXEIRA – No mês de junho, o vereador Arcênio Maldaner (PMDB) de Mato Leitão, solicitou a instalação de uma lixeira suspensa na RSC-453, em Linha Santo Antônio, início da estrada de acesso à Palanque Pequeno. "Como se trata de uma questão de saúde pública, a prefeitura precisa providenciar um local adequado para que a população possa depositar o lixo", disse Arcênio. A indicação, encaminhada para a Secretaria Municipal de Obras e Viação, foi aprovada por unanimidade na Câmara de Vereadores.
     TRAGÉDIA – As margens da rodovia são usadas também para alertar motoristas para os riscos de acidentes. No km 7, em Linha Grão Pará, uma cruz pedindo "paz" mostra o local exato de uma tragédia que aconteceu na madrugada do dia 18 de março de 2005. Na colisão frontal entre uma carreta Volvo de Santa Catarina e um veículo Escort de Lajeado, morreram Joaquim Darle Júnior e Marcos André Prass, ambos de 27 anos.
     Alguns exemplos do que o lixo jogado nos acostamentos pode causar
- Jogar nas vias, papéis, plásticos, restos de alimentação, polui rios, causa entupimentos dos sistemas de drenagem e poluição visual
- Uma latinha de refrigerante pode atingir a pára-brisa do veículo e provocar o descontrole da direção, causando um acidente.
- Pontas de cigarro lançadas às margens podem gerar faíscas que causaram incêndios nas margens
- Alguns materiais necessitam de locais específicos para serem depositados, pois oferecem risco de contaminação (baterias de celular e pilhas) ao entrarem em contato com o solo podem liberar substâncias que poluem o solo e rios.
     Além disso, é importante lembrar que alguns materiais levam muito tempo para se desfazer na natureza. Por exemplo, o papel demora de 3 a 6 meses, já o chiclete 5 anos. A garrafa plástica dura, em média, 400 anos.
     Jogar lixo nas margens de rodovias consta no Código de Trânsito Brasileiro (CTB)
     Art. 172. Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias:
Infração – média (R$ 85,13)
     Penalidade - multa.
Autor: Renê Ruppenthal - Jornal Folha do Mate

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sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Força-tarefa estoura criatório de galos de rinha em Teutônia

     Depois de seis meses de investigações uma força-tarefa do Ministério Público (MP) gaúcho acabou com um negócio que movimentava milhares de reais todos os meses, considerado um dos principais do Estado no ramo. O "Criatório de Galos Combatentes Kern" estava localizado nos fundos de uma casa simples do Bairro Coqueiros, distante cinco quilômetros do Centro.
Munidos de mandado de busca e apreensão expedido pelo juiz Juliano Rossi, da Comarca de Taquari, os integrantes da força-tarefa composta por servidores do MP, da Polícia Civil e da Brigada Militar chegaram à residência por volta das 14h30min. Dois fiscais do Setor de Inteligência do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), de Brasília, e militares do Batalhão Ambiental da BM também acompanharam a ação, que terminou com a apreensão de quase mil aves - 528 delas galos de rinha prontos para combate.
     A denúncia de que Teobaldo Kern (47) mantinha e treinava galos de briga chegou ao Ibama em janeiro de 2006. O órgão passou a investigar o caso e localizou diversos criatórios espalhados pelo país.
Fonte: O Informativo in Jornal Folha do Mate
 
Rinha de Galo.
 
Nota do Wilson: A rinha de galo ainda é uma atividade quase comum em todo o Brasil e também em nossa região. Sabe-se que há pessoas de alto nível envolvidas neste crime e que também há uma passividade por parte dos órgãos responsáveis por este tipo de crime. Isto é visto porque o valor pago pelos galos podem facilmente ser acima de R$ 1 mil reais. Em Venâncio Aires esta prática já foi mais comum mas ainda ocorre pela área rural do município, podendo até ser visto ao lado do Parque do Chimarrão um antigo rinhadeiro com baias de concretos. Quando cita-se que há passividade sobre este crime, pode-se questionar por outros motivos pois quando há as rinhas se aglomeram dezenas de pessoas e, assim, não há como não ser visto ou monitorado. Na área urbana começa a aparecer outro tipo de crime que é a rinha de cachorros, outra atividade cruel com os animais que o ser (des)humano provoca.
 
Rinha de cachorros

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