quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Moradores do bairro Macedo ameaçam não pagar IPTU

Moradores do bairro Macedo voltaram à redacão da Folha do Mate. Dias atrás, reivindicaram a reforma da rua, onde há diversos pontos sem calçamento, e a colocação de canos em uma área que passa nos fundos das casas. Na época, o secretário de Obras, Irineu Bogorny, informou que havia projeto para, possivelmente, asfaltar a 'Rua do Cemitério', corno é denominada, e que os canos seriam colocados assim que a máquina estivesse disponível.
Se passaram duas semanas, os moradores falaram novamente com o secretário, e a situação, segundo relataram, segue inalterada. Por isso, IPTU até que condições e a canalização pronta. "Não aguentamos mais ratos, mosquitos e outros animais entrando ern nossas casas ", reclamam.

Foto da Folha do Mate

Fonte: Folha do Mate - 09/12/2008 p.14
Postado por Wilson Junior Weschenfelder
Nota do Blog: LEGALMENTE o Secretário de Obras não pode determinar que um curso de água seja canalizado porque antes disso esta obra (por ser em área de preservação permanente - Lei Federal n° 9.605/98) ela dever ser autorizada pelos órgãos ambientais competentes, neste caso pela SEMMA com anuência do DEFAP e do CONDEMA. Desta forma, como o Secretário de Obras já tinha citado no jornal Folha do Mate de 27/11, pg. 2, que será canalizado "assim que a máquina estiver disponível", ele demonstra não haver conhecimento da legislação ambiental em vigor. Agora esperaremos se esta canalização seguirá os trâmites legais ou será no "peito" mesmo, apesar que a canalização é para inibir "ratos, mosquitos e outros animais" (relato da comunidade), o problema não se resolverá com a canalização, ela somente encobrirá o problema. O problema é a falta de fiscalização, pois o esgoto sanitário deve ser tratado com fossa séptica individual, com disposição final do efluente em sumidouro, conforme NBR 7229/93 da ABNT, sendo assim, isso não está sendo cumprido como a legislação ambiental determina.
Foto do curso de água onde pretende-se canalizar



Cavalos carregam o peso dos maus-tratos

     Para muitos o expediente mal começou, mas a equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) já se prepara para averiguar mais uma denúncia de maus-tratos contra animais. Na kombi do Município, a bióloga Mariana Faria Correa, o fiscal Marcos Fischer e o estagiário Jander Deitos atravessam a cidade e seguem rumo à zona rural, onde mais um cavalo estaria sofrendo com a negligência dos donos.
     Ao lado de uma casa simples, a equipe percebe um cavalo pastando. De longe, à primeira vista, o animal parece bem. Depois de passar por dois cachorros, que ameaçam a todo o momento avançar sobre os profissionais, eles conseguem chegar perto do animal. Em suas costas, percebe-se duas grandes feridas, em "carne viva", que parecem tocar a coluna. Os machucados foram causados pelo uso inadequado e excessivo de carroça, instalada sem proteção no dorso do cavalo.
     Na modesta casa ao lado do amplo gramado onde o animal pasta, está sentado à porta o dono do animal. Dentro de casa, sua esposa aproxima-se da saída para ver o que acontece. Eles explicam que usam o cavalo para recolher materiais recicláveis e dizem saber que não é possível trabalhar com o bicho machucado daquela jeito. Mas a necessidade obriga. De acordo com o homem, logo planejam comprar outro animal, mas por enquanto eles não têm escolha. Sem o cavalo, não conseguem ganhar dinheiro para se sustentar.
     Felizmente dessa vez o cavalo não corria risco de vida e a Semma apenas notificou os proprietários a comparecerem na secretaria. Depois de fazer isso, a equipe passa a monitorar se os donos do animal estão tratando-o adequadamente. Caso o bicho não melhore, o Município pode até apreendê-lo e nomear um fiel depositário.
     No entanto, a apreensão é aplicada apenas em casos extremos. Isso porque o Município não dispõe de local adequado para abrigá-los. "O que se tenta é deixar o animal com o proprietário, responsabilizá-lo pelo cuidado com o animal e acompanhar isso. Mas, de qualquer maneira, sendo maus-tratos um crime previsto em lei, são tomadas as providências legais e encaminhados relatórios ao Ministério Público (MP) para apuração da parte criminal", explica a bióloga da Semma, Mariana Faria Corrêa.
     Em circunstâncias mais graves, diz a bióloga, a secretaria solicita ainda apoio da Brigada Militar para averiguar a situação e garantir que a equipe possa proceder as medidas adequadas. Além disso, a Semma pode trabalhar em parceria com outros setores da Prefeitura. Exemplo disso aconteceu no início de outubro, quando em uma averiguação a equipe encontrou um cavalo deitado dentro de uma vala. De tão fraco, o animal sequer conseguia se levantar.
     Depois de prestar os primeiros atendimentos com o auxílio do veterinário da Secretaria de Agricultura, Alexandre Costa Dotto, notificar o dono e orientá-lo sobre como cuidar do cavalo, os profissionais deixaram o local. No dia seguinte, quando retornaram para verificar a melhora do bicho, perceberam que ele estava ainda pior. O animal foi então levado para uma cocheira no Parque Municipal do Chimarrão, onde recebeu comida, água e medicamentos. Devido ao seu estado grave, o animal acabou morrendo e o caso foi encaminhado ao MP. "Aquilo foi uma medida extrema, o animal estava morrendo. Mas a Prefeitura não tem pra onde levar esses animais, nem condições de tratá-los ou o que fazer com eles depois que eles se recuperarem", diz Mariana.
 

Equipe da Semma encontrou cavalo com as costas feridas pelo mau uso da charrete.

 
     Animais precisam de cuidados simples
     O veterinário da Secretaria Municipal de Agricultura, que acompanha com a Semma as verificações de denúncias mais graves de maus-tratos, explica que um cavalo exige alguns cuidados básicos, como alimentação adequada, água e descanso. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, só pasto não é suficiente para um animal que faz muito esforço, como os utilizados para puxar carroças e charretes. Além de pasto ao longo do dia e bastante água, os bichos precisam de ração, pois gastam muita energia.
     Conforme Dotto, os cavalos necessitam bastante água, inclusive enquanto são utilizados para trabalhar. "Tem que fornecer ração, porque um animal desses está sempre fazendo esforço, e água. Ele não pode ficar uma manhã inteira sem se alimentar", exemplifica. Por dia, um cavalo deve consumir entre 2 e 3% do seu peso em alimentos. A metade desta quantia deve ser de alimentos concentrados, como rações balanceadas ou misturas de grãos de cereais, e a outra metade deve ser de volumosos, como alfafa e pasto verde. Um cavalo de 400 quilos, por exemplo, com alto nível de atividade física, deveria consumir aproximadamente seis quilos de alfafa ou 20 quilos de capim verde e entre dois e seis quilos de ração, dividas em duas ou três refeições por dia. Estas indicações, no entanto, podem variar conforme o esforço a que é submetido.
     Outro ponto importante de se observar é o período de trabalho do animal. Conforme o Código Estadual de Proteção aos Animais, o cavalo não pode ser utilizado tracionando um veículo, ou seja, puxando carroça, por mais de seis horas ininterruptas, sem que seja fornecido a ele alimento e água na quantidade e qualidade necessárias. O documento também proíbe fazer o animal viajar a pé por mais de dez quilômetros sem lhe dar o descanso adequado.
     Os proprietários também não devem colocar muito peso na carroça. Do mesmo modo, quando o cavalo se machuca ou adoece, ele deve ser primeiro curado, para só depois voltar ao trabalho. O veterinário aponta que dispor de uma cocheira não é imprescindível, mas o cavalo deve ter à disposição um local onde possa se abrigar da chuva, preferencialmente em um terreno onde ele também possa pastar.
     Dotto acredita que os problemas mais comuns verificados em cavalos são fadiga, desnutrição e machucados, causados principalmente pelo trabalho excessivo. Para ele, a solução seria a criação de uma lei municipal regulando o uso de cavalos e determinando punições para os casos de maus-tratos, assim como a construção de um local para receber e tratar animais apreendidos pela Prefeitura. "Quanto aos carroceiros, sugiro a conscientização dos mesmos quanto a cuidados com alimentação, saúde dos animais e maus-tratos, através de palestras. Não sou a favor da proibição da circulação de carroças, mas sim a favor de uma regulamentação, conscientização e fiscalização", defende.
 
     CENTRO DE ZOONOSES
     O médico veterinário Ricardo Strohschoen, que atualmente tem um convênio com a Prefeitura para receber e tratar em sua clínica dez cachorros de rua por mês, acredita que a solução para o problema seria a construção de um centro de zoonoses. O local, explica, receberia todos os animais recolhidos pelo Município, como cães e cavalos. Strohschoen explica que quando atuou na Vigilância Sanitária, no início da década de 90, a Administração tinha a intenção de instalar o centro junto à Escola Agrícola Wolfram Metzler. Isto possibilitaria, além de um local para receber os animais, um aprendizado para os estudantes, principalmente sobre bem-estar animal.
     O veterinário ressalta que hoje um dos maiores problemas com relação aos cavalos no município diz respeito aos mau-tratos ou à negligência de alguns papeleiros que os utilizam para trabalhar. "Eu inclusive já fiz várias eutanásias de animais que estavam em decúbito", diz o veterinário, explicando que quando o cavalo não consegue levantar, em geral ele acaba morrendo ou tendo de ser sacrificado devido ao estado de saúde.
 
 


Denúncia levou secretaria até um cavalo que sequer conseguia levantar (Divulgação/Semma)

 
     LEGISLAÇÃO
     O Município proíbe, na Lei nº 2534, de 29 de dezembro de 1998, que instituiu o Código de Meio Ambiente e de Posturas, a criação de animais de grande porte na área urbana. Mas no Capítulo VI há considerações sobre a proteção aos animais domésticos, entre os quais os utilizados para o transporte de carga, como os cavalos. A lei proíbe o transporte de carga ou passageiros com peso superior ao suportado pelo animal, bem como utilizar para trabalho bichos doentes, machucados, cansados ou aleijados. No município, também é proibido utilizar animal para trabalho por mais de oito horas contínuas sem descanso e mais de seis horas sem água e alimento apropriados, bem como deixá-lo sem comer ou beber por mais de 12 horas. Abaixo, algumas determinações do documento.
 
     Lei Municipal nº 2534.
     Capítulo VI. Da proteção dos animais domésticos
Art. 82 - É expressamente proibido maltratar animais ou praticar atos de crueldade contra os mesmos, especialmente:
I. transportar carga ou passageiros, em veículos com tração animal, de peso superior às forças deste;
II. montar animal que já tenha carga suficiente;
III. fazer trabalhar animais doentes, feridos, extenuados, aleijados, enfraquecidos ou extremamente magros;
IV. abandonar, em qualquer ponto, animais doentes, extenuados, enfraquecidos, feridos ou mortos;
V. martirizar animais para que alcancem esforços excessivos;
VI. amontoar animais em depósitos insuficientes ou sem água, ar, luz e alimentos;
VII. usar instrumentos capazes de provocar ferimentos para estímulo e correção de animais;
VIII. empregar arreios que possam constranger, ferir o animal ou sobre feridas e contusões;
IX. obrigar qualquer animal a trabalhar mais de 08 (oito) horas contínuas sem descanso e mais de 06 (seis) horas sem água e alimento apropriado;
X. praticar qualquer ato que acarrete violência e sofrimento ao animal
 
Autora: Rozana Ellwanger - Folha do Mate
Postado por Wilson Junior Weschenfelder
 
Nota do Blog: Venâncio Aires tem este "passivo ambiental" com os animais não havendo qualquer trabalho preventivo contra os maus tratos e, mesmo após o animal ser violentado, raras vezes ocorre o procedimento para resguardar a saúde deste animal. Esta falta de visão de saúde pública (no caso dos cachorros abandonados) ou de violência e proteção dos animais (silvestres ou domésticos) não é uma questão que aparece em pautas de discussões públicas, pois não gera votos e porque nossos governantes não possuem uma visão sistêmica de qualidade de vida ou de país desenvolvido, por isso e por outros tantos, somos e seremos de terceiro mundo.


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domingo, 7 de dezembro de 2008

História de caçadas em Venâncio Aires contada por Otto Dick

     Os melhores e mais faceiros visitantes em Boa Vista sempre foram os caçadores que, a partir dali. percorriam o mato. Caça ainda era muito abundante. Havia de tudo que um caçador desejava; antas, onças, capivaras, veados, pumas e outros, além de micos e bugios que ainda se sentiam como "donos do campinho". Vários caçadores dedicados consideravam Boa Vista como zona de caça permanente; entre eles, em especial, deve ser mencionado Martin Niedermayer, que ainda hoje reside em Mato Leitão.
     Infelizmente, não é possível relatar aqui todas as aventuras de caçadas que se contavam seguindo o lema: "Quem é portador de uma licença de caça está dispensado da obrigação de falar a verdade". Aqui até se contavam tais histórias sem o referido documento quando, por exemplo, se falava de cobras gigantescas ou de cavalgadas em cima de antas ou outras "aventuras" deste gênero. Deixemos, somente, que Martin Niedermayer nos conte a última caçada de onça: "Sempre mais se espalhava a notícia de que não demoraria mais muito tempo até que se começaria a derrubar, também, o mato dos Leitão. A nós caçadores isto não agradava, mas então queríamos, ao menos, abater a última anta que ainda vivia naquele mato. Com Ferdinand Groth cavalguei em direção a Boa Vista. Chovia torrencial antes de alcançarmos o abrigo do mato, o que, no entanto, não nos fez desistir. Tínhamos penetrado na floresta até o local onde hoje se encontra a capela escolar evangélica, quando os cachorros passaram a acuar na direção do sul - lá onde, mais tarde, R. Rehsler comprou suas terras. Groth deveria verificar o que era e espreitar na trilha que seguia para o Arroio Grande. Por muito tempo estive parado sozinho na chuva. Apenas, de vez em quando, ouvia o latido dos cães. O que estaria acontecendo por lá? Nenhum tiro, nenhuma noticia. Teria acontecido um acidente? Um bom tempo demorou até que alcancei aquele local, quando, de imediato, me deparei com a surpresa: uma onça de médio tamanho lutava ali com os nossos oito cachorros no meio das taquaras do mato. Apenas 6 metros me separavam da fera, mirei e — por duas vezes as espoletas falharam — a arma não disparou. Naquele momento, Ferdinand Groth gritou: "Cuidado, compadre, e um tigre, não é anta!"; Ele estava parado em cima de um angico desenraizado que estava pendurado inclinadamente nos galhos de outras árvores, aproximadamente 8 pés acima do campo da luta. Sem demora também cheguei lá em cima. Pólvora e papel estavam espalhados pelo chão e, mais uma vez, ele tentou fazer com que sua espingarda de carregar pela boca disparasse. Um trabalho perigoso em que o auxiliei o quanto pude.
 
 
     Três vezes ainda as espoletas faiscaram, mas a pólvora molhada não explodia. Lá embaixo, a luta continuava: os oito cães davam trabalho para a onça, mas esta causava sérios ferimentos em seus inimigos. Cada vez mais freqüentes se tomaram os gritos de dor da matilha. "Temos que dar um fim nisso, se não quisermos perder todos os cachorros";, eu disse - bons cães de caça, naquele tempo, eram muito mais raros do que hoje. Descemos até o chão e Ferdinand Groth cortou uma vara de cedro novo e lentamente nos aproximamos do bolo selvagem de animais em luta e passamos a observar a situação, então surgiu um momento favorável. Um cachorro grande tinha atacado a fera pelo pescoço, porem já os dentes desta afundavam nas costas do valente adversário e demoliam ruidosamente os seus ossos. Um salto ousado e uma forte paulada acertou a cabeça da onça, que, cansada pela longa lula, cambaleou, e entã eu cravei quatro vezes a minha longa faca de mato no corpo do bicho, segurando o seu rabo com a mão esquerda. E assim expirou a última onça de Boa Vista.
 
 
     Pouco tempo depois, também foi abatida a última anta. Por algumas vezes ela já tentara abandonar a ilha de mato onde ainda se mantinha e, depois de várias tentativas frustradas de caçá-la, encontraram-se numa segunda-feira os quatro mais antigos caçadores da região: Ferdinand Groth, Karl Franke, Fritz Martins e Martin Niedermayer. Às 10 horas da manhã, começou a perseguição pelos cachorros. Por diversas vezes a anta tentou furar o cerco, mas os dez cães não o permitiram. Em forma de grandes círculos, a perseguição se prolongou por lodo o dia, até que, finalmente, à noite, na beira do Arroio Grande -- nas terras que mais tarde seriam de Peter Kirch -, Martin Niedermayer. que ali se havia colocado de tocaia, conseguiu atirar no exato momento em que a anta se jogava na água numa noite de lua clara. Foi a décima oitava e última que M. N. abateu no mato dos Leitão e, com isso, terminava aqui, também, a caça a animais silvestres de porte. Até 1928 ainda se ouviam os macacos no morro e na direção de Sampaio.
 
Referência:
DICK, Otto. História de Mato Leitão. Mato Leitão. 1999. p.25-27.
Nota do Wilson: Mato Leitão, até 20 de fevereiro de 1992, era território do município de Venâncio Aires.


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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Reivindicação: "Queremos asfalto, chega de poeira"

     Não é de hoje que os moradores da estrada que liga o acesso a Grão Pará à Linha 17 de Junho reclamam das condições da estrada e pedem soluções. Só que agora a reivindicação está mais organizada. Um empresário confeccionou algumas faixas e, com autorização dos moradores, colocou-as em diversas propriedades. Nelas, estão estampadas a seguinte frase: "Queremos asfalto. Chega de poeira e barro".
 

Caminhões carregados com cascalhos passam pela localidade e seguem até a RSC-453

 
     A estrada está em boas condições. O que mais irrita os moradores é a poeira e o barro. A situação é agravada pelo intenso tráfego de veículos pesados. Grande parte representada pelos caminhões caçamba que buscam material em uma propriedade em Linha Olavo Bilac e levam até uma britadeira, em Santa Cruz do Sul. "Todos os caminhões passam por aqui e depois vão até a RSC-453 e rumam para Santa Cruz", denuncia um morador, que prefere não se identificar.
     Um dona de casa, que há mais de 50 anos mora na localidade, diz que a situação está insuportável. Ela e todos os outros moradores mantêm as portas e janelas fechadas o dia inteiro por causa da poeira. E mesmo assim, reclama, tem que tirar pó dos móveis todos os dias. A aposentada, que prefere ficar no anonimato, menciona que tem até dificuldades para dormir. "Parece que o nariz está cheio de poeira e fica até ruim para respirar", observa.
     O secretário de Planejamento, Júlio Spies, declarou ser justa a reivindicação dos moradores. No entanto, referiu que no momento a Prefeitura está fazendo a recuperação do asfalto até Vila Palanque e que, de imediato, não há projeto para o trecho solicitado.
 

Empresário mandou fazer e distribuiu faixas entre seus vizinhos, que aderiam ao protesto

 
Autor: Alvaro Pegoraro - Folha do Mate
 
Nota do Blog: "Esta situação é bem simples de resolver: 1ª) se a área de extração do mineral não tiver licença ambiental deve ser autuada e embargada pelos órgãos ambientais; 2ª) se possuir licença ambiental, a atividade de deslocamento do material mineral também deve ser contemplado no processo de licenciamento determinando alguma forma de isdso não ocorrer, porque a atividade não pode causar impactos ambientais (ao meio ambiente e aos seres vivos), sendo assim, de qualquer forma, há omissão dos órgãos responsáveis em tomar as devidas atitudes legais".


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quinta-feira, 29 de maio de 2008

Venda de imóvel com "poço artesiano"

     O Legislativo de Venâncio Aires autorizou no dia 26/05, através do Projeto de Lei n° 076/2008, o Executivo a alienar um terreno de propriedade do município, onde funcionava um poço de abastecimento de água utilizado pela Corsan, O imóvel, de 363 metros quadrados e localizado na rua Júlio de Castilhos, está avaliado em R$ 37.130,00.

Fonte: jornal Folha do Mate (24/05/08)

Postado por Wilson Junior Weschenfelder

Nota do Blog: Em relação ao Projeto de Lei  n° 076/2008, o município não pode vender um imóvel com um poço artesiano (mesmo inativo) sem antes proceder todas as medidas técnicas e legais (em conformidade ao disposto no Artigo 32 e parágrafo único do Decreto Estadual nº 42.047/2002) descritas no Termo de Referência Para Tamponamento de Poços.

Tratando-se da questão de perfuração de poços artesianos (onde Venâncio possui uma enorme quantidade de poços irregulares), de como o município de Venâncio Aires está fora do aqüífero Guarani (possui somente alguns pequenos lençóis freáticos onde alguns já estão contaminados com esgotos e outros com excesso de flúor) e da regularização dos poços artesianos existentes, o Ministério Público, a CORSAN e a Vigilância Sanitária através do Termo de Ajustamento Parcial de Conduta assinado em 2003, deveriam regularizar todos os poços artesianos perfurados.Também destaco, a responsabilidade da CORSAN e dos demais órgãos responsáveis por este setor de cumprir o que determina o Termo de Ajustamento Parcial de Conduta, juntamente com identificação e regularização dos poços perfurados pela CORSAN no município (no mínimo 32 poços) e de outros, como por exemplo as centenas de poços que a CORSAN tem em seu cadastro, realizado irregularmente por empresas de "fundo de quintal" em propriedades particulares na área urbana de Venâncio Aires.



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Bons e maus exemplos no rodeio realizado no Parque

     A chuva chegou a ameaçar durante o sábado, mas o tempo firme garantiu um ótimo fim de semana em Venahcio Aires. Com isso, muitas pessoas foram até o Parque do Chimarrão e acompanharam as provas campeiras realizadas no 41° Rodeio Crioulo do CTG Erva-Mate. Viram o incentivo dos pais e tradicionalistas às crianças, mas também se depararam com cenas lamentáveis, onde alguns, que se dizem "gaúchos", açoitavam seus cavalos quando erravam a armada.

     Atos como este, praticados por uma minoria, denigrem à imagem dos rodeios. Domingo, muita gente ficou irritada ao ver laçadores batendo com raiva em seus cavalos, como se estes fossem os culpados pêlos erros cometidos. Em certos momentos, parecia que os verdadeiros animais eram os que estavam montando. Ponto negativo para estes que se dizem tradicionalistas.

Fonte: jornal Folha do Mate (27/05/08 - pg 2)

Postado por Wilson Junior Weschenfelder

Nota do Blog: Será que haverá omissão neste caso?? Será que haverá abertura de um processo administrativo pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente ou um inquérito civil pelo Ministério Público para averiguar esta denúncia???



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Empresa no Parque do Chimarrão

     O Prefeito Almedo Dettenborn está instalando uma nova empresa no pavilhão de exposições do Parque do Chimarrão. A dificuldade em arrumar um pavilhão com dois mil m2 na cidade levou a essa alternativa A nova empresa é fabricante de equipamentos rodoviários, iniciativa de dois empresários, um de Santa Cruz e outro de Guaporé. O prefeito adianta que nesta segunda receberá a carta de intenções dos empresários.

     Empreendimento bem-vindo, que vem reforçar o setor metal-mecânico. que cresce aceleradamente nos últimos anos em Venâncio. A projeção é da em presa ficar por um ano e meio no Parque do Chimarrão, tempo necessário para construir suas instalações.
Parque é berçário empresarial.

     O Parque do Chimarrão adquire a característica de um berçário empresarial. Foi lá, nas salas do pórtico de entrada, que começou a CTA Continental, hoje a maior empresa com sede em Venâncio. Foi lá, no pavilhão de exposições, que será ocupado por esta nwa em presa, que começou a funcionar a Tramontini, montadora de tratores e implementos agrícolas, que hoje está vendendo no Brasil todo. Que seja também o inicio desta nova empresa de equipamentos rodoviários, mesmo que alguns possam reclamar, pois o pavilhão oferecia duas quadras esportivas. Mas existem tantas outras no município.

Fonte: jornal Folha do Mate (24/05/08 - pg 06)

Postado por Wilson Junior Weschenfelder

Nota do Blog: Acho que algo está errado, pois logo protocolado a renovação da licença ambiental para área de lazer o Parque do Chimarrão terá uma empresa funcionando em seu interior??



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terça-feira, 20 de maio de 2008

Município protocola renovação da licença do Parque

     A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) protocolou ontem a renovação da Licença de Operação do Parque Municipal do Chimarrão. O pedido foi assinado pela manhã pelo prefeito Almedo Dettenborn. A autorização estava vencida desde 2005, o que resultou em uma multa da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). No dia 12 o Município encaminhou recurso, que deve ser respondido pela Fepam em 30 dias. O prazo para regularização da Licença de Operação do Parque terminaria na quinta-feira, dia 22.

Arquiteta Sandra Sperb e a bióloga da Semma Mariana Faria Correa apresentaram a documentação ao prefeito (foto: Assessoria de Imprensa/Prefeitura)

     Como medida compensatória pela licença vencida e pela pista de kart ter invadido uma Área de Preservação Permanente (APP), a Semma propôs à Fepam a implantação da trilha ecológica existente próximo ao acesso Dona Leopoldina, com atividades de educação ambiental voltadas para estudantes. Além disso, serão plantadas mudas de árvores no Parque do Chimarrão.

Autora: Rozana Ellwanger

Postado por Wilson Junior Weschenfelder

Nota do Blog: Isso que é "Gestão Ambiental"... somente 3 anos de atrazo na renovação da Licença de Operação, sem falar nas alteraçãoes realizadas com a licença vencida...

Leia mais em:

Conteúdo da Licença de Operação

Fepam multa Prefeitura por irregularidades na pista de kart



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sábado, 17 de maio de 2008

"Garis que acumulam o lixo nas esquinas estão errados"

 

     Os garis que amontoam o lixo nas esquinas, antes de efetivar o recolhimento, estão trabalhando contrariamente ao que foi acordado com a empresa. A informação foi repassada quinta-feira pelo gerente da Conesul, Ricardo Muradás. A denúncia foi feita por um morador à Folha do Mate, que encaminhou o caso à empresa responsável pelo recolhimento em Venâncio Aires.

     Conforme a denúncia, feita por Rodrigo Bruch, o problema é idêntico ao verificado no ano passado. Sacolas de lixo são amontoados junto às esquinas para posteriormente ser recolhidas. Bruch diz que o problema estava resolvido, mas voltou a se registrar. "Zelamos em manter nossa residência limpa, mas em vista do acúmulo de lixo nas esquinas é impossível, eis que aglomerar o lixo para facilitar o recolhimento é desculpa. Todos passam por cima, cachorros rasgam as sacolas, os catadores abrem e deixam aberto, os lixeiros mesmos, se rasgam uma sacola ao recolher o lixo, deixam espalhados no chão", menciona o denunciante.

 

Denunciante fotografou o acúmulo de sacolas de lixo na noite do dia 13 de maio e....

 

    Ele também refere que acha uma vergonha acordar de manhã cedo e ver restos de comida, papel higiênico sujo, lâmpada quebrada, latas, garrafas pets atiradas na frente da sua casa. "E a minha lixeira na esquina, que nunca foi usada", garante.

     Muradás foi enfático em dizer que todos os funcionários têm que trabalhar de acordo com o que a empresa determina "e não por conta". Por isso, salienta, assinam um termo de compromisso, onde está especificado que é proibido amontoar as sacolas de lixo nas esquinas. "Eles recebem para realizar o trabalho, e tem que fazê-lo de forma correta", explicou o gerente da empresa.

     Preocupado com a denúncia, Muradás entrou em contato com Bruch e disse que tomará as providências necessárias. Ele referiu que o serviço tem que ser prestado de forma correta e pediu que os moradores denunciem, caso o episódio se repita. O telefone é o (51) 2107-2107. Contatada, a Secretaria do Meio Ambiente informou que a responsabilidade pelo recolhimento do lixo é apenas da Conseul. No setor não haviam reclamações sobre o recolhimento de lixo.

 

     CATADORES

     Diariamente, catadores de produtos recicláveis e até mesmo aqueles que buscam restos de comida para se alimentar, percorrem as ruas da cidade atrás de sacolas e todo o tipo de objetos que vão para o lixo. Alguns, a minoria, têm o cuidado de abrir as sacolas, pegar o que for de interesse e depois fechá-las para não atrapalhar o serviço dos garis.

     Mas a maioria não tem esta preocupação. Rasgam as sacolas e o resultado são restos de lixo espalhados por todo lado. "Tem até usuários de crack que estão revirando os lixos atrás de objetos que possam vender para comprar a droga", garantiu um funcionário da empresa que atua no turno da noite.

 

...o que encontrou na manhã seguinte. Material foi encaminhado à gerência da Conesul

 

     Também se mostrando preocupado com a denúncia, o funcionário garante que há locais onde algumas sacolas são amontoadas. "Mas por pouco tempo', ressalta. Ele diz que a maioria do problema e que resulta em lixo espalhado pelo chão é provocado por alguns catadores. "Nosso trabalho não pode ser prejudicado pela ação destas pessoas", argumenta.

 

Autor: Alvaro Pegoraro - Jornal Folha do Mate (17/05/2008)

Postado por Wilson Junior Weschenfelder

 



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quinta-feira, 1 de maio de 2008

VKC diz que pista invadiu apenas um metro da área de preservação

 

     O engenheiro responsável pelo projeto da pista de kart do Parque do Chimarrão, Celso Knies, afirmou que não tinha conhecimento sobre o processo de licenciamento. Recentemente, a obra foi multada pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) por invadir uma Área de Preservação Permanente (APP). A Prefeitura recebeu uma multa pela construção e pelo fato de o Parque estar com a Licença de Operação vencida.

     Conforme Knies, ele foi o responsável pelo projeto e pelo orçamento da construção do kartódromo. Mas outra pessoa estava encarregada de obter a licença junto aos órgãos competentes. "O problema é que o projeto de licenciamento não passou por mim", diz, completando que apenas cumpriu ordens. O engenheiro preferiu não informar quem estava responsável pelo licenciamento.

     O presidente do Venâncio Kart Club (VKC), Fagner Schwengber, afirma que não foi derrubada nenhuma árvore para a construção da pista de kart e que não obtiveram autorização dos órgãos ambientais competentes porque todo o Parque do Chimarrão está em situação irregular. "Como todo mundo sabe, o parque todo não tem autorização. O local (da pista) na verdade está um metro fora do padrão", diz, explicando que a construção invade em um metro a APP.

 

Área próxima à sanga foi cercada

 

     Antes do início das obras, explica Schwengber, o projeto foi modificado para se adequar às distâncias exigidas. No entanto, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) teria informado que a APP compreende uma distância de 30 metros do curso d'água. Apenas durante a fiscalização da Fepam que teriam sido comunicados que essa distância deve ser calculada com "a sanga cheia". Por esse erro, diz o presidente, a distância preservada está inadequada.

 

     CERCA

     O presidente do VKC faz questão de ressaltar que nenhuma árvore da APP foi derrubada para a construção da pista. Além disso, ele acredita que hoje a sanga está até mais protegida do que antes da obra. "A gente não invadiu mato, tem uma distância boa da sanga. Onde a gente fez a pista ainda fez cerca de proteção", explica, afirmando que com a tela não será possível o acesso ao curso d'água, preservando a vegetação das margens.

 

Autora: Rozana Ellwanger - jornal Folha do Mate (01/05/2008)

Postado por Wilson Junior Weschenfelder



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Fepam multa Prefeitura por irregularidades na pista de kart

No último dia 17, fiscais da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) constataram, durante fiscalização no Parque Municipal do Chimarrão, que parte da pista de kart foi construída em local proibido. O lado dos boxes invadiu uma Área de Preservação Permanente (APP), ou seja, a mata que deve ser preservada nas margens de cursos d'água. Além disso, o parque está com a Licença de Operação vencida desde 2005.

Conforme o Auto de Infração emitido pelo órgão, a Prefeitura agiu ilegalmente ao "construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos ou serviços potencialmente poluidores sem licença ou autorização dos órgão ambientais". Após a fiscalização, a Fepam determinou uma multa de R$ 18,9 mil a ser paga pelo Município, além de um prazo de 30 dias para renovar a Licença de Operação com a inclusão da pista de kart. A Administração tem também um mês para elaborar plano de compensação pela construção na APP.

Parte dos boxes invade área protegida, à margem de um curso d'água

A bióloga da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), Mariana Faria-Corrêa, afirma que a pasta não emitiu licença para construção da pista. "O Município não poderia ter dado licença porque o porte não condiz com as nossas competências legais. Para kartódromos em área maior de cinco hectares o licenciamento é na Fepam", explica, lembrando que intervenções em Áreas de Preservação Permanente só podem ser autorizadas pela Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap), da Secretaria Estadual de Meio Ambiente.

Como medida compensatória pela construção na APP, prevista no auto de infração, a bióloga diz que uma das sugestões a serem apresentadas está a implementação efetiva da trilha ecológica localizada no acesso Dona Leopoldina e sua utilização para educação ambiental. O responsável pelo projeto da pista de kart não foi encontrado para comentar o assunto.

LICENÇA VENCIDA

De acordo com Mariana, desde o ano passado a secretaria está trabalhando para colocar todas as licenças "em dia", entre elas a do Parque do Chimarrão, que venceu em dezembro de 2004. Portanto, há três anos. Mas, antes de enviar o pedido de renovação à Fepam, a Semma estava realizando reuniões com outras secretarias e com o Executivo para tratar das alterações necessárias. No pedido de licenciamento do parque, explica, seria incluída a pista de kart.

Autora: Rozana Ellwanger - jornal Folha do Mate (29/04/2008)

Postado por Wilson Junior Weschenfelder

Nota do Blog: O Parque do Chimarrão, na verdade, está com a Licença de Operação n° 8446/2003 vencida desde 29 de dezembro de 2004, com diversos problemas ambientais e com quase todos os itens que a Licença discrimina com irregularidades, demonstrando assim, a incompetência no gerenciamento do Parque (Veja o conteúdo da Licença AQUI).

Itens que não foram cumpridos conforme determina as Condições e Restrições da Licença de Operação n° 8446/2003, veja alguns:

01-deverão ser mantidas as áreas de preservação permanente ao longo da Sanga da Areia e afluentes bem como no entorno das nascentes permanentes ou intermitentes existentes na área, conforme definidos pela Resolução CONAMA 303/2002; (invasão da APP pela pista de Kart, bicicross, cocheira, sanitários, etc.)

02-deverão ser removidas todas as instalações localizadas na área de preservação permanente da Sanga da Areia e afluentes, com exceção da sede da Assive, da cancha de bocha e da sede do CTG Erva Mate; (somente algumas instalações foram removidas em 4 anos)

03-deverá ser implementado um projeto de compensação ambiental relacionado aos impactos decorrentes das edificações instaladas, devendo este incluir, entre outras ações, o reflorestamento ou adensamento da vegetação ciliar, com plantio de, no mínimo, 2000 (duas mil) mudas de árvores nativas da região onde está inserido o empreendimento; (foram plantadas espécies que não são nativas da região como Peltophporum dubium e Inga marginata)

04-não poderá ocorrer supressão da vegetação nativa de porte arbóreo e arbustivo existente na área do parque; (foi realizada supressão - até de espécies citadas como ameaçadas de extinção como a Gochnatia polymorpha VU - para a construção de outras instalações)

05-deverá ser informada à FEPAM, e previamente aprovada, qualquer alteração das obras já existentes; (foi realizada diversas alterações e construções novas sem aprovação da FEPAM)

06-as atividades do empreendimento não poderão acarretar em alterações nos recursos naturais no entorno do mesmo; (sem tratamento dos efluentes líquidos)

07-não deverá ocorrer qualquer modificação dos ecossistemas naturais da área, sem autorização prévia da FEPAM; (aterro do açude com lixo e resíduos provenientes de podas da área urbana)

08-deverá ser regularizado previamente na FEPAM qualquer uso alternativo para o empreendimento; (kart não era previsto)

09-não deverão ser suprimidos, cortados ou danificados eventuais espécimes ocorrentes na área e definidos pelos Códigos Florestais como imunes ao corte; ("aparecimento" de indivíduos de Ficus sp. no Parque, possivelmente, sem autorização do órgão competente)

10-deverá ser implementado programa de gerenciamento dos resíduos sólidos gerados do parque; (nunca foi implementado)

12-com relação à instalação de equipamentos passíveis de derramamento (combustíveis ou outros), deverão ser tomadas medidas de contenção que evitem contaminação da área; (não há este equipamento na área do motocross)

15-deverá ser implantado Programa de Educação Ambiental junto aos usuários e funcionários do empreendimento bem como a colocação de placas educativas relacionadas à preservação ambiental e indicação das áreas de preservação permanente; (nunca foi implementado)

16-com relação ao sistema de esgotamento sanitário:

16.1-deverá ser implantado sistema de esgotamento sanitário para todas as instalações geradoras de efluentes cloacais existentes na área do parque (restaurantes, sanitários, cozinhas); (nunca foi implementado)

16.2-deverá ser implantado sistema adequado de destinação final dos efluentes cloacais gerados nas unidades instaladas nas área de preservação permanente, com adoção de medidas específicas para as instalações que permaneceram no local bem como ações emergenciais associadas ao cronograma de remoção das demais instalações ali existentes; (nunca foi implementado)

17-com relação às obras de implantação da pista de motocross, deverá ser solicitada autorização do Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM, para as atividades de remoção de material mineral e respectiva utilização deste material fora da área do parque; (o material - solo - foi removido mesmo que explicitado por esta Licença)

18-o material mineral proveniente das obras de implantação da pista de motocross somente poderá ser utilizado em área ambientalmente licenciada pelo órgão competente; (há dúvidas sobre este item????)

E não pára por aí, há também outros problemas como:

1) os poços artesianos não possuem a Outorga do Departamento de Recursos Hídricos;

2) não há demarcação das nascentes, sendo que muitas já foram aterradas;

3) não há citação de uma espécie muitíssimo rara no Parque, a palmeira Butyagrus nabonanndii;

4) a Sanga da Areia não é o único curso de água que passa pelo Parque. Tem ainda um córrego na divisa da pista de motocross onde a nascente é no açude (lado oeste), também tem cursos de água que foram canalizados como: a nascente que existia ao lado da Casa de Cultura junto as Taquareiras; o córrego que nasce numaçude ao lado do poliesportivo; e o córrego que nasce ao lado da Capesva e "enchia" o açude que foi aterrado com lixo;

5) e a Sanga da Areia recebe, além do esgoto do Parque, de empresas do Distrito Industrial.

E é assim que está o "gerenciamento" do Parque do Chimarrão nos últimos anos...




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terça-feira, 1 de abril de 2008

20 toneladas de lixo são retiradas do Castelhano

     Foi um sucesso. Assim o presidente do Rotary Clube Venâncio Aires, José Eleir de Macedo, descreveu a atividade realizada sábado, em prol do arroio Castelhano. O projeto SOS Arroio Castelhano reuniu representantes de diversas entidades, políticos e voluntários que percorreram aproximadamente dez quilômetros por água ou terra com a finalidade de recolher o lixo que encontravam. Ao final, cerca de 20 toneladas de lixo foram recolhidas. O próximo passo do Rotary é encaminhar uma sugestão ao prefeito Almedo Dettenborn de como tratar corretamente o esgoto de Venâncio Aires.
      A abertura oficial do SOS Arroio Castelhano ocorreu junto a extinta Estação de Tratamento de Água (ETA), ao lado do arroio Castelhano, no acesso a Grão Pará. Numa rápida solenidade, se pronunciaram o presidente do Rotary, que ressaltou que é da água que vem a vida, lembrando da importância de estimular a consciência de todos para a preservação do meio ambiente, o prefeito Almedo Dettenborn, que observou as ações concretas em prol do Castelhano, como a feita pelo Rotary, e o presidente da Cooperativa dos Pescadores de Venâncio Aires (Coopeva-Z6), Paulo Schwertner, que lembrou que a entidade trabalha há 12 anos com a limpeza e povoamento de arroios e rios dos vales do Taquari e Rio Pardo. Para encerrar a solenidade e simbolizar a luta pela limpeza do Castelhano, foi plantado um Ipê Roxo na margem do arroio.
 
No bairro Battisti, voluntários recolheram grande quantidade de lixo no arroio e arredores

     EQUIPES
     Divididos em seis equipes, integrantes de clubes de serviços, escoteiros e voluntários foram a campo recolher o que encontravam. O trabalho iniciou em Linha Olavo Bilac e se estendeu até o Passo do Cananéia. Segundo Macedo, a quantidade e tipo e objetos impressionou. "Pneus de caminhão, sofás e até armários estavam jogados às margens e dentro do arroio", mencionou o presidente do Rotary.
     No bairro Battisti, um dos locais onde o Castelhano acumula mais lixo, integrantes do grupo de hip hop Código das Ruas e voluntários recolheram de tudo. Desde pequenos sacos plásticos, garrafas pet e até pneus. Grande parte das cerca de 20 toneladas do material foi levado para a usina de reciclagem de lixo, em Linha Estrela. Outra parte do lixo, já separada, seguiu diretamente para São Jerônimo, destino do lixo recolhido em Venâncio Aires.
 
     ESGOTO
     Esta semana, o Rotary se reúne com integrantes da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Venâncio Aires para tratar do projeto sobre o tratamento correto do esgoto sanitário do município. "Temos o projeto pronto e vamos apresentá-lo ao prefeito Almedo", disse Macedo. A intenção é que futuramente, antes de dar o 'Habite-se', os profissionais da Prefeitura fiscalizem as obras para ver se o tratamento do esgoto está de acordo com o projeto. Depois deste passo, ressalta Macedo, o Rotary fará uma campanha para conscientizar sobre o destino correto do óleo de cozinha.

Autor: Alvaro Pegoraro - Jornal Folha do Mate
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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quinta-feira, 27 de março de 2008

Sábado é dia de limpar o Castelhano

     Neste sábado, às 7h30min, os venâncio-airenses têm encontro marcado na ponte sobre o Castelhano no acesso ao bairro Grão Pará. No local será realizada a concentração para o Mutirão de Limpeza do arroio, promovido pelo Rotary Clube Venâncio Aires dentro do projeto SOS Arroio Castelhano. O objetivo da ação é retirar o lixo acumulado na água e nas margens em uma extensão de aproximadamente dez quilômetros, desde a ponte de Olavo Bilac até Passo do Cananéia.
     Antes de partir para o trabalho, os voluntários se reúnem na ponte de acesso ao bairro Grão Pará, onde haverá uma breve solenidade de abertura com Hino Nacional e apresentação do SOS Castelhano pelo presidente do clube, José Eleir de Macedo. Como esse é um projeto sem data para terminar, antes da dispersão das equipes de trabalho será plantado um Ipê, árvore símbolo do Rotary que significa a amizade, representando o começo das atividades do SOS Arroio Castelhano.
     Os voluntários serão divididos em cinco equipes. A primeira, sob responsabilidade de Juir Hansel, inicia o recolhimento do lixo na ponte em Olavo Bilac e vai descendo o arroio, até encontrar com a equipe dois. Esta, cujo responsável é Roque Haas, vai subir o Castelhano a partir da ponte do acesso ao Grão Pará em direção à primeira equipe. Já o terceiro grupo de trabalho, coordenado por Getúlio Sehn Filho, inicia a limpeza na ponte em Grão Pará e vai em direção ao bairro Battisti, seguindo até a Olaria Weber. A partir desse ponto, o recolhimento do lixo fica a cargo da quarta equipe, liderada por Fernando Heissler. Este grupo deve percorrer o arroio até Passo do Cananéia.
     Além do Castelhano e de suas margens, a estrada também vai receber uma "faxina". Enquanto as demais equipes trabalham no arroio, o Grupo de Escoteiros Arés vai percorrer toda a via de acesso ao bairro Grão Pará, até a ponte sobre o Castelhano, recolhendo o lixo acumulado nas margens da rodovia.
     As equipes responsáveis pela limpeza do arroio vão seguir por terra, recolhendo entulhos das margens, e em barcos, para coletar os materiais depositados na água. Haverá carro da Prefeitura disponível na concentração para levar os voluntários até os locais onde as equipes iniciam o trabalho. O Município disponibilizou ainda caminhões para transportar o material recolhido até a usina de triagem, em Linha Estrela. O resgate do Corpo de Bombeiros também estará na ponte em Grão Pará.
 
Em 2006, pescadores encontraram trechos onde nem o barco passava por causa do lixo
 
     COLABORAÇÃO
     "A idéia é a conscientização do que está acontecendo com o arroio Castelhano com relação ao lixo", resume o presidente do Rotary, sobre os objetivos das atividades do SOS Castelhano. Macedo coordena o projeto ao lado do presidente da Cooperativa dos Pescadores de Venâncio Aires (Copeva Z-6) Paulo Schwertner e do rotariano Ricardo Strohschoen.
      O presidente do clube ressalta que quem quiser colaborar só precisa comparecer às 7h30min na ponte sobre o Castelhano em Grão Pará. No local, as equipes serão divididas e serão distribuídas camisetas do projeto e luvas. Porém, ele pede que quem tiver luvas leve-as. A previsão é de que o Mutirão esteja encerrado até as 13h.
      Mas, para que a ação tenha sucesso, é necessária a colaboração de todos. Aos proprietários de terras nas margens do arroio, Macedo pede para que recolham o lixo de suas propriedades e deixem o material na margem do Castelhano ou na estrada que uma equipe de trabalho recolherá os resíduos. Mas, ele ressalta que é necessário comunicar a organização do Mutirão, pelo telefone 9911 2192. Por esse número também é possível obter maiores informações.
Autora: Rozana Ellwanger - Jornal Folha do Mate (27/03/2008)
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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sábado, 22 de março de 2008

Pontos de venda registram grande movimento durante a feira de peixe

     O resultado das vendas nos três dias da feira do peixe nos diversos pontos ficou dentro das expectativas da Associação dos Piscicultores de Venâncio Aires (Apiva) e levantamentos preliminares dão conta que elas ficaram dentro da estimativa inicial. Conforme informado pelo presidente da Apiva, Lauro Kist, ontem ainda não havia como quantificar o volume de pescado comercializado na edição da feira deste ano, o que deve acontecer na próxima reunião da entidade.
     Roque Kipper, de Linha Hansel, foi um dos piscicultores que teve seu ponto de venda localizado no pavilhão de eventos São Sebastião Mártir e somente na quinta-feira, dia 20, vendeu mais de mil quilos de peixe vivo e eviscerado e com isto, já não dispunha mais peixe para comercializar ontem. Kipper confirma que vendeu a mesma quantia do ano passado e vendeu peixes parelhos, cujo peso ficou na média de quatro a cinco quilos. A exemplo de anos anteriores, o peixe mais procurado foi a carpa capim.
     Com seu ponto localizado na Comunidade Santa Rita de Cássia, no bairro Gressler, Mauro Goerck, de Vila Arlindo, registrou um bom movimento durante todo o dia da quinta-feira e também na manhã de ontem. Comparando com as vendas do ano passado, segundo Goerck, eles foram menores e ele calcula que este ano giram em torno de 3 mil quilos, abaixo do ano passado, quando vendeu mais de 4 mil quilos. Situação idêntica registrou Nilson Ruaro, de Linha Tangerinas, que teve dois pontos de venda, um localizado no bairro Santa Tecla, nas imediações do posto de saúde, e o outro, no campo do 11 Unidos, no bairro União. Na quinta-feira pela manhã, as vendas foram boas, porém, à tarde, ficaram abaixo da expectativa. Ontem novamente foram boas.
 
Piscicultores chegaram a oferecer peixes com mais de 15 quilos
 
     VIGILÂNCIA SANITÁRIA
     Mesmo com alvará de licença, alguns piscicultores enfrentaram problemas com a Vigilância Sanitária para conseguirem comercializar seu peixe. A queixa dos piscicultores é de que o pessoal da Vigilância Sanitária complicou por causa dos peixes que estavam virados dentro das piscinas e com isso, estipulou um prazo de uma hora para que os piscicultores os retirassem das piscinas sob pena de terem o seu ponto de venda interditado. Esta atitude da Vigilância Sanitária irritou profundamente os piscicultores. "Isto mostra que o pessoal da Vigilância Sanitária não entende nada de peixe vivo, pois um peixe que está virado dentro da piscina está mais vivo do que nunca e perfeitamente saudável para o consumo," salientaram os piscicultores.
     Eles acrescentaram que muitos consumidores solicitaram que os peixes fossem abatidos no local da feira, o que facilitava levá-los para casa, porém, os piscicultores não puderam fazê-lo por impedimento legal. "Antes de querer apreender os peixes, a Vigilância Sanitária deveria escutar os consumidores e saber se eles preferem levar peixe vivo ou eviscerado para casa. Este pessoal deveria se preocupar com outras questões relativas à saúde e nos deixar trabalhar em paz."
 
Autor: Edemar Etges - Folha do Mate
________________________________
 
Nota do Blog: Vê-se que a segurança alimentar é prioridade para a Vigilância Sanitária, sendo esta uma fiscalização necessária para a saúde pública. Mas será que os piscicultores possuem o devido licenciamento ambiental??? E a despesca, está sendo realizado com a abertura do açude??? Estes dois questionamentos deveriam também ser prioridade porque um dos maiores problemas ambientais são a lerneose (crustáceo "vampiro") que foi introduzida pela atividade de piscicultura de carpas e a introdução de espécies exóticas (carpas) nos cursos de água naturais quando ocorre este tipo de despesca.


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terça-feira, 11 de março de 2008

Contaminação investigada

     O delegado Paulo César Schirrmann, titular da Delegacia de Polícia de Venâncio Aires, vai abrir inquérito policial para apurar um fato ocorrido sexta-feira à tarde e que vitimou pacientes e o responsável por um órgão público municipal de Venâncio Aires. Segundo o que foi registrado na DP, sete pessoas foram parar no Hospital São Sebastião Mártir depois de ingerir água de uma bombona. Apresentavam sintomas como tonturas, sonolência e alteração de pressão.
      O incidente chegou ao conhecimento das autoridades por volta das 16h, depois que três adultos, três crianças e o responsável pelo órgão ingeriram água e logo em seguida passaram mal. Todos foram encaminhados ao plantão do hospital para receberem atendimento médico. As crianças apresentavam um quadro de tontura e sonolência. Os adultos, além destes sintomas, tiveram vômitos e alteração da pressão. De acordo com as vítimas, a água tinha um sabor adocicado e odor estranho.
      Acionada, a Vigilância Sanitária foi até o local e constatou que a bombona foi reutilizada. Os fiscais descobriram que a água que estava dentro dela foi retirada diretamente de uma torneira. Além da bombona e da água que existia dentro dela, os fiscais sanitários apreenderam os copos utilizados para análise. Também foram coletados sangue e urina das vítimas e o material enviado ao Instituto Toxicológico, em Porto Alegre.
      Até o momento, não se tem uma causa para os problemas ocorridos. No registro feito pela Vigilância Sanitária na DP, consta que cerca de 15 pessoas estiveram no órgão público no dia anterior. Alguns deles ingeriram água, mas niguém passou mal.
      A secretária de Saúde, Isaura Landim, que acompanha o caso, só vai se manifestar quando tiver em mãos o resultados dos exames. As vítimas foram atendidas e posteriormente liberadas.
 
Autor: Alvaro Pegoraro - Jornal Folha do Mate
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Manutenção de cemitérios é discutida na prefeitura

     Atendendo sugestão do vereador Paulo Mathias Ferreira (PMDB), a administração promoveu ontem à tarde uma reunião para debater a manutenção dos cemitérios municipais, alvos constantes de depredações e furto de materiais, especialmente cobre e alumínio. O encontro, com a participação de vereadores, secretários municipais, representantes das igrejas, comunidades do interior, funerárias e populares, aconteceu na prefeitura. O delegado de Polícia Paulo César Schirmann e o capitão Cristiano Marconatto, da Brigada Militar, também acompanharam o encontro.
      O prefeito Almedo Dettenborn lamentou a situação destacando que a maioria dos casos está relacionada diretamente aos dependentes químicos. "Os profissionais do CAPS-AD estão sendo ameaçados por estas pessoas. É grave a situação. Até com os mortos somos obrigados a nos preocupar. No Parque Municipal do Chimarrão, os ladrões levaram tudo de valor", citou.
 
Diversas alternativas foram comentadas durante a reunião na prefeitura
 
      Já o vereador Paulo Mathias Ferreira (PMDB) lembrou que os furtos estão ocorrendo também em cemitérios do interior, como na região da Estância Nova e Linha Hansel. O parlamentar citou como alternativas a construção de muros e cercas elétricas. Sobre contratação de vigias, Almedo Dettenborn praticamente descartou a possibilidade. "É um custo muito elevando. Além disso, o problema acontece tanto na cidade como interior. Em Venâncio Aires, são mais de 60 cemitérios. Talvez a alternativa mais viável seja a substituição dos materiais utilizados nos túmulos. Quem sabe não está na hora de usar cruz de plástico", comentou o prefeito.
     Outra sugestão que está sendo analisada pela Prefeitura é a terceirização com a cobrança de uma taxa para garantir um serviço de manutenção e segurança de qualidade. O secretário da Cidadania e Habitação, Renato Vieira Martins, lembrou que novos sepultamentos nos dois principais cemitérios de Venâncio Aires estão proibidos. "A Fepam proibiu novas sepulturas por questões ambientais. Somente é permitido reaproveitar espaços já utilizados. A Prefeitura está concluindo a infra-estrutura da nova área na Ponte Queimada. No entanto, isso não resolve definitivamente o problema", comentou.
     Durante o debate, o vereador e presidente da Câmara de Vereadores, Roque Weber (PP), entregou ao prefeito a identificação de uma empresa de Porto Alegre com 20 anos de experiência no ramo que manifestou interesse em realizar um estudo do problema no município e, depois, apresentar alternativas. Reforçar o policiamento ostensivo nas imediações, criar uma guarda municipal e implantar um sistema de iluminação eficaz nos cemitérios também foram citados na reunião.
 
Autor: Renê Ruppenthal - Jornal Folha do Mate
Postado por Wilson Junior Weschenfelder
Nota do Blog: Além deste problema, o município com seus 60 cemitérios, deveria providenciar a regularização do licenciamento ambiental perante o órgão estadual competente. Os cemitérios, com a decomposição dos corpos, libera o "necrochorume" que é altamente poluidor e com risco de trnsmissão de infecções às pessoas e aos animais. Também pode provocar a morte facilmente pois as bactérias associadas ao necrochorume são específicas para a decomposição dos tecidos humanos.


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quarta-feira, 5 de março de 2008

Castelhano: de cristalino e puro a turvo e poluído

     Hoje o Castelhano é apenas uma sombra do que era há 40 anos. A água cristalina, povoada de peixes de todos os tamanhos, deu lugar a águas turvas, com margens desmatadas, onde por duas vezes centenas de peixes morreram por falta de oxigênio na água.
     A situação do arroio, que fornece a água consumida em toda a cidade, preocupa a todos. Mas para quem cresceu nadando e pescando no Castelhano o sentimento é de tristeza. Venâncio-airenses hoje na casa dos 60 anos já não puderam passar as tardes com os filhos à beira do curso d'água, como é o caso de João Alceu Bogorny.
     Ceceu Bogorny, como é conhecido, sempre viveu em Venâncio Aires e se criou nadando no Castelhano. Mas seus filhos já não puderam aproveitar as águas que antigamente refrescavam o verão dos moradores da cidade. "Comecei a sentir a poluição lá por 1967. Quando chovia, notava um cheiro forte, que devia ser do esgoto ou do curtume. Aí paramos de tomar banho lá", lembra.
 
Arsélio Weiss e Ceceu Bogorny conheceram arroio quando a água ainda era limpa
 
     Da época em que brincava no arroio, Ceceu, hoje com 60 anos, não tem fotos, guarda apenas as recordações na memória. Aos sete anos ele conheceu o Castelhano, quando foi junto com uma olaria buscar barro para fazer tijolos. "Vi aquela água limpa, aí ninguém mais me prendia em casa", ri. Além da água cristalina, onde "com água no peito a gente enxergava os pés", no local os banhistas encontravam muitos peixes e animais nas margens.
     Como há 60 anos poucos tinham acesso a piscinas, muitas pessoas iam se banhar no Castelhano ou acampar nas suas margens. Na preferência dos banhistas estavam os lugares mais fundos, chamados de poços ou banheiros. "Hoje em dia, se tivesse naquelas condições, estaria cheio de casa lá", diz Ceceu.
     Na sua juventude, Ceceu lembra que ficava eufórico com o horário de verão. "As tardes ficavam mais compridas e dava mais tempo pra tomar banho no Castelhano. Saía de lá murcho, de tanto ficar na água", conta entre risos.
 
     VERTENTES
     Há algumas décadas, lembra Ceceu, havia vertentes de água onde hoje é a cidade. "Venâncio tinha muita vertente. Onde tinha o transmissor da rádio tinha três. Tinha lugares com canos de 80 centímetros de altura que jorravam água", afirma, lembrando que onde hoje é o estádio do Guarani também havia uma vertente.
     A água subterrânea, além de divertir as crianças, que tomavam banho nas vertentes, abastecia as casas, como recorda Arsélio Weiss. Como não havia fornecimento de água tratada pela Corsan, as casas eram abastecidas por poços artesianos. "Quando a água do Castelhano era boa, nós tínhamos poço", avalia com bom humor Arsélio, que veio para o município em 1955 e aprendeu a nadar no arroio.
 
     POLUIÇÃO
     Há cerca de cinco anos, Ceceu voltou, acompanhado do irmão, ao Castelhano. Os dois fizeram uma caminhada na margem, com a intenção de lembrar dos tempos em que brincavam no local. "Não tinha mais nada pra relembrar, só umas árvores antigas. Está tudo poluído. É uma pena", lamenta. Hoje, como no arroio "só dá lambari", quando quer pescar Ceceu vai até o Jacuí. Mas lá, afirma, a pesca também não é muito boa. "Pescaria mesmo tem que ir para Argentina, para o Pantanal, porque aqui por perto não tem", diz.
     Agora, Ceceu tem esperança que a situação do curso d'água melhore com os projetos que estão sendo desenvolvidos, como o SOS Castelhano. Assim, há mais chances de as autoridades investirem na recuperação do arroio e da população se conscientizar da importância da água para a vida. "O grande erro foi botar o nome de planeta Terra. Talvez se pusesse planeta Água cuidariam mais da água", conclui.
Fonte: Folha do Mate
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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segunda-feira, 3 de março de 2008

Meio Ambiente intensifica coleta seletiva e fiscalização

     A equipe da secretaria Municipal de Meio Ambiente vem intensificando diversos projetos na área, entre eles, a orientação ao recolhimento do lixo seletivo, conforme determinado para cada uma das três áreas em que o município foi dividido, e também na fiscalização a terrenos baldios, Nesta semana, a equipe esteve reunida com o prefeito Almedo Dettenborn, que reforçou seu apoio às iniciativas da pasta, coordenada pelo secretário João Léo Gassen.
     Com relação ao recolhimento do lixo que é feito pela Conesul, a partir do contrato com a prefeitura, a secretaria solicitou à empresa que o trabalho ocorra conforme o estabelecido e que os dias e áreas de recolhimento de lixo seco ou orgânico sejam respeitados de maneira mais intensa. Conforme a bióloga Mariana Faria Corrêa, o trabalho exige a conscientização da comunidade, no sentido de fazer a separação do lixo já em suas residência e de observarem o dia e horários estabelecidos para o recolhimento, colocando o material para frente de suas casas somente neste dias, Ela destaca que a campanha já vem sendo desenvolvida há mais tempo, com a divulgação nos meios de comunicação, a entrega de cartazes e folders com a relação das áreas de cada moradia e o dia correto para o recolhimento, além disso, a campanha também desenvolve palestras em escolas, entre outras atividades. No entanto, Mariana lembra que material sobre a coleta seletiva pode ser retirado ainda na prefeitura, também na própria secretaria de Meio
Ambiente, junto ao terminal rodoviário Alfredo Scherer, ou ainda visualizado através do site do Poder Público, pêlos endereços eletrônicos www.pmva.com.br e br.geocities.com/pmvasemma/. Já o contato por telefone pode er pelo número 3983-1034.
     Conforme a bióloga, a coleta seletiva é uma forma eficiente que cada cidadão tem para contriuir com o meio ambiente, além de garantir mais agilidade no trabalho de reaproveitamento do material reciclável. A maior deficiência na coleta seletiva ocorre no centro da cidade. A secretaria pede especialmente aos comerciantes que dêem seu exemplo fazendo a separação adequada de seus resíduos, sempre atentos aos dias da coleta do lixo seco, que nessa área ocorre nas terças e sextas (nos demais dias, exceto domingos, há a coleta de lixo orgânico). Quem for identificado descartando lixo inadequadamente será notificado, podendo ser posteriormente autuado em caso de reincidência.
 
     FISCALIZAÇÃO
     Com relação a fiscalização de terrenos baldios, a equipe está intensificando as notificações e apurando as denúncias que chegam até o setor. O procedimento adotado em casos de terrenos mal conservados inicia com a notificação ao proprietário do imóvel, que recebe um prazo para executar a limpeza, a partir disso, se o trabalho não for realizado, a equipe da secretaria realiza o serviço, O custo é adicionado ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) do contribuinte. Outro alerta é para que os proprietários mantenham seu cadastro atualizado junto à prefeitura para que não aconteçam cobranças, por exemplo, no caso do imóvel já ter sido vendido.
     O fiscal da Secretaria de Meio Ambiente, Marcos Fischer, ressalta que as denúncias podem ser feitas pessoalmente ou pelo telefone da secretaria, e que quanto mais completas forem as informações (local, nome do proprietário, etc), mais rápida será feita a notificação.
Fonte: Folha do Mate (28/02/08 - pg. 16)
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Nota publicada, problema resolvido

     Na edição do dia 19, terça-feira passada, foi publicada uma nota a respeito do antigo bar Copacabana. Mal-preservado, o terreno servia de abrigo para ratos e outros animais. A situação preocupava vizinhos. Depois da publicação no jornal, o local foi limpo. Roçaram o matagal e a aparência agradou aos passantes.


Matagal no antigo Copacabana foi roçado
 
Autora: Diana Azeredo - Folha do Mate
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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O Arroio Castelhano ainda está vivo, mas até quando?

     Essa semana a Secretaria de Meio Ambiente entregou ao Ministério Público o relatório final que aponta as possíveis causas de mortandade de peixes em dois eventos ocorridos em dezembro do ano passado no arroio Castelhano.
     Nesse relatório há uma série de informações, inclusive as análises de água e dos peixes que foram realizadas durante a mortandade, a análise de água realizada em 1999 e 2000, análises de água fornecidas pela Corsan, relatório de vistoria ao arroio, relatório de vistorias a empresas e atendimento a denúncias, entre outros.
     Através dos dados levantados traçou-se uma análise criteriosa tentando esclarecer as possíveis causas para a mortandade, com o objetivo de identificar esses fatores e quem os teria produzido.
     Desde o ocorrido, muitos esperam ansiosamente pela conclusão do relatório para a identificação e punição do ou dos culpados pelo crime. Essa seria a solução mais simples, mas objetiva e pontualmente sanada.
     O fato é que, após diversas avaliações, não foi encontrado o culpado, ou melhor, UM culpado. Tudo aponta para um conjunto de fatores que, somados à falta de tratamento de esgoto, possivelmente tenha desencadeado os eventos. Fatores como altas temperaturas, alterações na vazão do arroio (seja pela estiagem ou a retirada irregular de água do mesmo), aumento de peixes pelo evento da Piracema e conseqüente diminuição drástica do Oxigênio Dissolvido na água são as causas mais prováveis para a morte súbita desses animais. Nesse caso, a culpa é compartilhada e difusa e nada garante que não possa voltar a ocorrer.
     Apesar das recorrentes agressões que sofre diariamente nosso Castelhano, ele continua tentando manter-se vivo e em condições mínimas para garantir a existência de vida no arroio. A mortandade trouxe, ainda que por vias tortas, um pouco mais de informações sobre a diversidade de peixes que habitam suas águas e, de certa forma, despertou a atenção de alguns cidadãos mais comprometidos com sua conservação.
     Em vistoria feita ao arroio, de barco, foi possível ver o estado em que se encontra o Castelhano e as diversas agressões que sofre ao longo de seu percurso. Não é preciso ir até lá para constatar o que estamos falando, basta observar a imagem de satélite disponível na internet. As margens estão degradadas. Há locais onde não há qualquer vegetação. Esse é mais um dos problemas que teremos de enfrentar. É imperativo que os proprietários das margens do arroio façam a recuperação da mata ciliar que, por lei e para a própria manutenção do arroio, deve ser de 30 metros em cada margem. Essa zona chamada de Área de Preservação Permanente (APP) tem como objetivo evitar erosão, assoreamento, diminuir o material carregado para o arroio e permitir que haja vida tanto nas margens quanto no próprio arroio, que também depende do ambiente externo.
     Há quem defenda o abandono do Castelhano por considerá-lo morto. Esse tema já foi debatido diversas vezes. Nós da Semma pensamos o contrário. O Castelhano está vivo e precisando de socorro e cabe ao poder público e a cada cidadão tomar providências para ajudá-lo. A maior delas deve começar ainda esse ano, que é a instalação de rede cloacal, mas caberá a cada um colaborar com esse processo. Outras atitudes simples como separar o lixo corretamente certamente refletirão na recuperação do arroio. A Semma trabalhará arduamente, mas espera poder contar com a participação de todos.
 
Autora: Bióloga Mariana Faria Corrêa - Blog 1/2 Ambiente On Line
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Nota publicada, problema resolvido

     Na edição do dia 19, terça-feira passada, foi publicada uma nota a respeito do antigo bar Copacabana. Mal-preservado, o terreno servia de abrigo para ratos e outros animais. A situação preocupava vizinhos. Depois da publicação no jornal, o local foi limpo. Roçaram o matagal e a aparência agradou aos passantes.


Matagal no antigo Copacabana foi roçado
 
Autora: Diana Azeredo - Folha do Mate
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Chorume mancha ruas do centro

     No início desde mês os venâncio-airenses se depararam com um fato que há muito não acontecia. Diversas ruas do centro ficaram manchadas pelo chorume que escorria enquanto era feita a coleta do lixo. O líquido escuro, resultante da decomposição do lixo orgânico, fica sobre a via e, com as chuvas, infiltra-se no solo.
      Mas, conforme o gerente administrativo da Cone Sul, Ricardo Muradás, o caso foi apenas um incidente isolado. O veículo que recolhe diariamente o lixo no centro da cidade, com capacidade para 150 litros de chorume, sofreu um desgaste prematuro da chapa de embreagem, impossibilitando a sua circulação. Enquanto o caminhão estava no conserto foi utilizado um reserva, com capacidade para apenas 50 litros. "Como naquele dia houve uma demora na substituição da chapa, disco e volante de embreagem, tivemos que utilizar o veículo por algum tempo maior, tendo assim caído no esquecimento dos motoristas que estão acostumados a fazerem seu trajeto com uma caixa coletora por viagem somente por período", explica Muradás. Ele afirma ainda que o fato não voltará a ocorrer, pois a caixa coletora do veículo reserva já foi substituída.
 
Chorume vazou por esquecimento dos funcionários
 
     COLETA SELETIVA
     Atualmente, a equipe da Cone Sul que atua no município tem 22 funcionários. São utilizados para a coleta do lixo dois caminhões, sendo um reserva e um para coleta seletiva sem compactação. Mas, conforme denúncia encaminhada à redação da Folha do Mate, o caminhão para coleta seletiva não estaria mais passando no centro.
     O gerente da empresa responsável pelo recolhimento explica que há muitos locais que ainda não realizam a separação do lixo. "Colocam tudo misturado, assim fica difícil para o nosso pessoal identificar o que é seletivo do que não é", diz. Para não gerar polêmica, continua, nem deixar as ruas sujas à noite, os funcionários passam com o caminhão de coleta normal e recolhem todo o lixo. "Mas isto não está correto. Deveria ter uma maior participação da comunidade e principalmente dos grandes geradores, que colocam seus resíduos para fora de seus estabelecimentos e ali os deixam todos misturados", completa.
     A bióloga da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), Mariana Faria-Correa, completa que caso o caminhão para lixo reciclável recolhesse resíduos orgânicos o chorume gerado ficaria espalhado por todo a cidade, pois esse modelo de veículo foi projetado para receber apenas lixo seco. De acordo com Ricardo Muradás, o chorume hoje é descartado junto à unidade de transborde, dentro de contêineres que são remetidos ao Aterro Sanitário da SIL, em Minas do Leão.
     Hoje, no centro da cidade, o lixo seco deve ser colocado na rua para recolhimento apenas às terças e sextas-feiras à noite. Além de respeitar esses dias, para o recolhimento do lixo ser realizado com o melhor aproveitamento possível é necessário que a população, principalmente os grande geradores de resíduos como restaurantes e comércios em geral, separe corretamente os resíduos. "Tem orçamento para isso (coleta seletiva), tem caminhão e tem usina para triagem do lixo, mas a população não colabora", diz Mariana, completando que apenas 5% do lixo produzido em Venâncio é reaproveitado. Por isso, a Semma está ampliando a fiscalização, principalmente de estabelecimentos comerciais, e aqueles que não separarem o lixo serão autuados.
 
Fonte: Folha do Mate
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Poda predatória

     Um fato tem me chamado a atenção nos últimos dias: a forma com que Venâncio consegue se mostrar parada no tempo em diversos aspectos. Poderia vir aqui falar dos precários investimentos em cultura {cinema, teatro, áreas de interação social), ou da monotonia que é viver em uma cidade onde, como diz um amigo, "quem veio (visitar) uma vez, veio todas", Nada muda nesta cidade. Está parada no tempo. É um tédio só morar aqui, e a minha opinião é geral.
     Mas há um assunto que urge em ser debatido. Quem anda pelas ruas da cidade vem se deparando com árvores mutiladas, desfiguradas por conta da poda. Qualquer bom observador verá que o processo de recuperação da árvore será muito árduo, podendo ocasionar a morte por conta das feridas expostas ao tempo. A poda é um processo cirúrgico que deve ser feito apenas em casos extremos e em lugares estratégicos que permitam a cicatrização. A ferida deve ser isolada com tinta a óleo, e nos casos em que já houver apodrecimento avançado, deve ser preenchida com cimento, para que não continue a apodrecer. Para que não seja necessária a poda de galhos grandes é importante que a planta seja acompanhada desde pequena, sendo condicionada através da remoção de galhos da grossura de um lápis. Porém esse é um trabalho muito técnico, de difícil aplicação, que costumeiramente não é feito. Pois que ao menos façam direito depois!
     Os ignorantes que andam podando as nossas árvores (sem nem ao menos consultar os moradores da rua antes) estão fazendo tudo errado. Aparecem com suas moto serras e cortam tudo o que estiver perto da fiação de luz, do jeito que for. Estão matando as nossas árvores! O corte deve ser feito rente ao tronco, ou aos galhos principais da árvore, não deixando tocos pela metade (que só irão apodrecer com o tempo). Seria algo como um cirurgião que deixa exposto o osso de uma pessoa. A ferida nunca irá cicatrizar. As podas que andam sendo feitas não deixam chances para a árvore. Ela literalmente apodrece viva. Além disso o corte "em cunha" que vem sendo feito tira todo o equilíbrio natural da árvore. Se não morrer por conta da poda, cairá com ventos fortes. Isso sem falar das dezenas de ingazeiros e outros tipos de árvores carregados de frutas que estão sendo dizimados, ou de quando praticamente removem toda a copa da árvore (essas que quando começam a apresentar brotos novamente parecem vassouras de ponta-cabeça). Já na década de 1970, José Lutzenberger - agrônomo porto-alegrense conhecido mundialmente, Nobel alternativo da paz, - alertava para os males da poda feita da forma errada. Na Porto Alegre do fim do século passado esse tipo de prática vinha matando diversas árvores, e a única solução encontrada para conter esse crime foi convidar o prefeito em pessoa para ir ver o que estava acontecendo. Após o passeio o prefeito decidiu abolir a poda na cidade,
     E não precisa amar as árvores para sentir os males da poda. Basta sair para caminhar no sol escaldante desta cidade por alguns minutos para ver a importância que elas têm na nossa vida. Tornam o ambiente mais agradável, fresco e arejado.
     Os administradores da nossa cidade mostram uma completa ignorância em relação à população. A questão ambiental é apenas um dos pontos. Se aparecerem na sua rua querendo estraçalhar suas árvores, empeça-os. Porque se depender da administração responsável...
Autor: Cássio Rabuske da Silva - Acadêmico do curso de História da PUCRS. cassiofayer@hotmail.com - publicado no jornal Folha do Mate em 14/02/2008, pg. 4
Postado por: Wilson Junior Weschenfelder


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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Corsan prepara limpeza no Arroio Castelhano

     Um trecho de aproximadamente 300 metros no Arroio Castelhano, proximidades da Estação de Bombeamento de Água (acesso a Grão Pará), será dragado para aumentar o nível de água no canal e evitar problemas no abastecimento do perímetro urbano. Os serviços de limpeza (retirada de entulhos e areia) deverão começar nos próximos dias. 
 
 
O nível do Arroio Castelhano junto ao ponto de captação alcança apenas 50 centímetros
 
    "Estamos finalizando os detalhes para contratar uma empresa particular para realizar o serviço. O início ainda depende de uma liberação ambiental. A dragagem acontecerá no canal junto ao ponto de captação de água. Naquele ponto, o ideal seria uma profundidade de 1,5 metros e não 50 centímetros como acontece atualmente", afirmou o gerente Ilmor Dörr.
     Apesar das chuvas irregulares e do baixo nível do arroio, o abastecimento de água em Venâncio Aires segue normalmente. "A Corsan está monitorando constantemente o arroio e, por enquanto, a situação é tranqüila. Temos cerca de 14 mil ligações de água em Venâncio Aires", informou. Ilmor Dörr revelou que na quinta-feira (31), policiais da Patram fiscalizaram denúncias sobre a captação irregular de água do Arroio Castelhano, na região de Arroio Grande.
Autor: Renê Ruppenthal - Folha do Mate
Postado por: Wilson Junior Weschenfelder


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quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Tratamento do esgoto cloacal é o maior projeto do ano da Prefeitura

     A obra sonhada pelo prefeito Almedo Dettenborn começa a sair do papel ainda nesta semana. A revolução no sistema de esgoto de Venâncio Aires deve ser uma das construções mais complexas desta administração. "Esta é a salvação do nosso Castelhano", disse o prefeito que concorda que não adianta buscarmos a conscientização sobre a coleta seletiva do lixo e termos o nosso esgoto sem tratamento. Dettenborn disse que esta será a maior obra de 2008 e que terá a determinação de ter continuidade nos próximos governos. Segundo ele, já existem R$ 5 milhões, via Corsan, para a obra cujo contrato já está em vigência. O dinheiro é oriundo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo Federal.
 
Prefeito diz que cuidar do meio ambiente e salvar o Castelhano faz parte de suas metas
 
     De acordo com o secretário do Planejamento, Jader Ribeiro Rosa, esta semana topógrafos da Corsan devem estar no município para avaliar o local de construção da Estação de Tratamento do Esgoto cloacal. Já existe uma área de dois hectares reservada próximo à rua Brígida Fagundes para que seja instalado o sistema de decantação.
     O secretário explica que, atualmente, a cidade comporta o sistema pluvial e o esgoto não recebe tratamento sendo direcionado ao arroio Castelhano. Rosa disse que a expectativa é que a obra deve iniciar até a metade do ano.
     O secretário de Planejamento acrescenta que depois da estação de tratamento estar em funcionamento haverá a necessidade de canalizar toda a cidade para a mudança do sistema.
 
Fonte: Jaqueline Carissimi - Jornal Folha do Mate


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terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Lei que prevê informações em sacolas não é fiscalizada

     A Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo ainda não começou a fiscalizar a lei que prevê a utilização de sacolas plásticas com informações sobre a coleta seletiva de lixo domiciliar em estabelecimentos comerciais. Promulgada em 14 de setembro, a legislação entrou oficialmente em vigor no dia 14 de dezembro de 2007.
 
Uma cópia de lei, segundo Mara Huyer, foi encaminhada ao Executivo no dia 18 de setembro
 
     O secretário Itor da Rosa informou que não tinha conhecimento da referida lei. "Não recebi nenhum comunicado oficial sobre a legislação e que a minha secretaria é a responsável pela fiscalização. Vou buscar informações sobre a lei junto ao Executivo", afirmou. A lei, aprovada por unanimidade na Câmara de Vereadores, obriga os estabelecimentos comerciais com área superior a 500 metros quadrados, bem como os que possuem matriz e uma ou mais filiais, a utilizar sacolas plásticas para embalar mercadorias com informações sobre a coleta seletiva de lixo. O informativo deverá ocupar, no mínimo, 80% da face externa de um dos lados da sacola. A diretora geral da Câmara de Vereadores, Mara Huyer, confirmou que uma cópia de lei foi encaminhada para a administração quatro dias depois da promulgação, ou seja, no dia 18 de setembro de 2007.
 
     POLÊMICA
     A tramitação do projeto de lei, de autoria do vereador Eduardo Kappel Trindade (PSDB), foi marcada por diversos capítulos. Aprovada no Legislativo, a proposta acabou vetada pelo prefeito Almedo Dettenborn, que alegou inconstitucionalidade. Já os vereadores, por sua vez, não aceitaram a decisão e derrubaram o veto durante uma votação secreta. A lei nº 3.973, que terá validade por dois anos, foi promulgada pelo presidente Wilson da Silva Puthin (PP). "Nota-se uma tendência mundial em reaproveitar cada vez mais os produtos jogados no lixo para fabricação de novos objetos, através dos processos de reciclagem, o que representa economia de matéria prima e de energia fornecidas pela natureza. Assim, como as sacolas plásticas são o meio usual que os consumidores recolhem seu lixo residencial, nelas é a melhor maneira de promover a educação ambiental, com informações sobre a coleta seletiva", afirmou o vereador tucano ao defender a lei.
 
     O ESTABELECIMENTO QUE DESCUMPRIR A LEI SOFRERÁ
- Advertência (15 dias para o infrator se enquadrar)
- multa de 1.000 UPMs (Unidade Padrão Municipal), na reincidência
- multa de 3.000 UPMs, na segunda reincidência
- cassação do alvará, na terceira reincidência
Autor: Renê Ruppenthal - Jornal Folha do Mate


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