terça-feira, 11 de março de 2008

Manutenção de cemitérios é discutida na prefeitura

     Atendendo sugestão do vereador Paulo Mathias Ferreira (PMDB), a administração promoveu ontem à tarde uma reunião para debater a manutenção dos cemitérios municipais, alvos constantes de depredações e furto de materiais, especialmente cobre e alumínio. O encontro, com a participação de vereadores, secretários municipais, representantes das igrejas, comunidades do interior, funerárias e populares, aconteceu na prefeitura. O delegado de Polícia Paulo César Schirmann e o capitão Cristiano Marconatto, da Brigada Militar, também acompanharam o encontro.
      O prefeito Almedo Dettenborn lamentou a situação destacando que a maioria dos casos está relacionada diretamente aos dependentes químicos. "Os profissionais do CAPS-AD estão sendo ameaçados por estas pessoas. É grave a situação. Até com os mortos somos obrigados a nos preocupar. No Parque Municipal do Chimarrão, os ladrões levaram tudo de valor", citou.
 
Diversas alternativas foram comentadas durante a reunião na prefeitura
 
      Já o vereador Paulo Mathias Ferreira (PMDB) lembrou que os furtos estão ocorrendo também em cemitérios do interior, como na região da Estância Nova e Linha Hansel. O parlamentar citou como alternativas a construção de muros e cercas elétricas. Sobre contratação de vigias, Almedo Dettenborn praticamente descartou a possibilidade. "É um custo muito elevando. Além disso, o problema acontece tanto na cidade como interior. Em Venâncio Aires, são mais de 60 cemitérios. Talvez a alternativa mais viável seja a substituição dos materiais utilizados nos túmulos. Quem sabe não está na hora de usar cruz de plástico", comentou o prefeito.
     Outra sugestão que está sendo analisada pela Prefeitura é a terceirização com a cobrança de uma taxa para garantir um serviço de manutenção e segurança de qualidade. O secretário da Cidadania e Habitação, Renato Vieira Martins, lembrou que novos sepultamentos nos dois principais cemitérios de Venâncio Aires estão proibidos. "A Fepam proibiu novas sepulturas por questões ambientais. Somente é permitido reaproveitar espaços já utilizados. A Prefeitura está concluindo a infra-estrutura da nova área na Ponte Queimada. No entanto, isso não resolve definitivamente o problema", comentou.
     Durante o debate, o vereador e presidente da Câmara de Vereadores, Roque Weber (PP), entregou ao prefeito a identificação de uma empresa de Porto Alegre com 20 anos de experiência no ramo que manifestou interesse em realizar um estudo do problema no município e, depois, apresentar alternativas. Reforçar o policiamento ostensivo nas imediações, criar uma guarda municipal e implantar um sistema de iluminação eficaz nos cemitérios também foram citados na reunião.
 
Autor: Renê Ruppenthal - Jornal Folha do Mate
Postado por Wilson Junior Weschenfelder
Nota do Blog: Além deste problema, o município com seus 60 cemitérios, deveria providenciar a regularização do licenciamento ambiental perante o órgão estadual competente. Os cemitérios, com a decomposição dos corpos, libera o "necrochorume" que é altamente poluidor e com risco de trnsmissão de infecções às pessoas e aos animais. Também pode provocar a morte facilmente pois as bactérias associadas ao necrochorume são específicas para a decomposição dos tecidos humanos.


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