terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Nota publicada, problema resolvido

     Na edição do dia 19, terça-feira passada, foi publicada uma nota a respeito do antigo bar Copacabana. Mal-preservado, o terreno servia de abrigo para ratos e outros animais. A situação preocupava vizinhos. Depois da publicação no jornal, o local foi limpo. Roçaram o matagal e a aparência agradou aos passantes.


Matagal no antigo Copacabana foi roçado
 
Autora: Diana Azeredo - Folha do Mate
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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O Arroio Castelhano ainda está vivo, mas até quando?

     Essa semana a Secretaria de Meio Ambiente entregou ao Ministério Público o relatório final que aponta as possíveis causas de mortandade de peixes em dois eventos ocorridos em dezembro do ano passado no arroio Castelhano.
     Nesse relatório há uma série de informações, inclusive as análises de água e dos peixes que foram realizadas durante a mortandade, a análise de água realizada em 1999 e 2000, análises de água fornecidas pela Corsan, relatório de vistoria ao arroio, relatório de vistorias a empresas e atendimento a denúncias, entre outros.
     Através dos dados levantados traçou-se uma análise criteriosa tentando esclarecer as possíveis causas para a mortandade, com o objetivo de identificar esses fatores e quem os teria produzido.
     Desde o ocorrido, muitos esperam ansiosamente pela conclusão do relatório para a identificação e punição do ou dos culpados pelo crime. Essa seria a solução mais simples, mas objetiva e pontualmente sanada.
     O fato é que, após diversas avaliações, não foi encontrado o culpado, ou melhor, UM culpado. Tudo aponta para um conjunto de fatores que, somados à falta de tratamento de esgoto, possivelmente tenha desencadeado os eventos. Fatores como altas temperaturas, alterações na vazão do arroio (seja pela estiagem ou a retirada irregular de água do mesmo), aumento de peixes pelo evento da Piracema e conseqüente diminuição drástica do Oxigênio Dissolvido na água são as causas mais prováveis para a morte súbita desses animais. Nesse caso, a culpa é compartilhada e difusa e nada garante que não possa voltar a ocorrer.
     Apesar das recorrentes agressões que sofre diariamente nosso Castelhano, ele continua tentando manter-se vivo e em condições mínimas para garantir a existência de vida no arroio. A mortandade trouxe, ainda que por vias tortas, um pouco mais de informações sobre a diversidade de peixes que habitam suas águas e, de certa forma, despertou a atenção de alguns cidadãos mais comprometidos com sua conservação.
     Em vistoria feita ao arroio, de barco, foi possível ver o estado em que se encontra o Castelhano e as diversas agressões que sofre ao longo de seu percurso. Não é preciso ir até lá para constatar o que estamos falando, basta observar a imagem de satélite disponível na internet. As margens estão degradadas. Há locais onde não há qualquer vegetação. Esse é mais um dos problemas que teremos de enfrentar. É imperativo que os proprietários das margens do arroio façam a recuperação da mata ciliar que, por lei e para a própria manutenção do arroio, deve ser de 30 metros em cada margem. Essa zona chamada de Área de Preservação Permanente (APP) tem como objetivo evitar erosão, assoreamento, diminuir o material carregado para o arroio e permitir que haja vida tanto nas margens quanto no próprio arroio, que também depende do ambiente externo.
     Há quem defenda o abandono do Castelhano por considerá-lo morto. Esse tema já foi debatido diversas vezes. Nós da Semma pensamos o contrário. O Castelhano está vivo e precisando de socorro e cabe ao poder público e a cada cidadão tomar providências para ajudá-lo. A maior delas deve começar ainda esse ano, que é a instalação de rede cloacal, mas caberá a cada um colaborar com esse processo. Outras atitudes simples como separar o lixo corretamente certamente refletirão na recuperação do arroio. A Semma trabalhará arduamente, mas espera poder contar com a participação de todos.
 
Autora: Bióloga Mariana Faria Corrêa - Blog 1/2 Ambiente On Line
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Nota publicada, problema resolvido

     Na edição do dia 19, terça-feira passada, foi publicada uma nota a respeito do antigo bar Copacabana. Mal-preservado, o terreno servia de abrigo para ratos e outros animais. A situação preocupava vizinhos. Depois da publicação no jornal, o local foi limpo. Roçaram o matagal e a aparência agradou aos passantes.


Matagal no antigo Copacabana foi roçado
 
Autora: Diana Azeredo - Folha do Mate
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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Chorume mancha ruas do centro

     No início desde mês os venâncio-airenses se depararam com um fato que há muito não acontecia. Diversas ruas do centro ficaram manchadas pelo chorume que escorria enquanto era feita a coleta do lixo. O líquido escuro, resultante da decomposição do lixo orgânico, fica sobre a via e, com as chuvas, infiltra-se no solo.
      Mas, conforme o gerente administrativo da Cone Sul, Ricardo Muradás, o caso foi apenas um incidente isolado. O veículo que recolhe diariamente o lixo no centro da cidade, com capacidade para 150 litros de chorume, sofreu um desgaste prematuro da chapa de embreagem, impossibilitando a sua circulação. Enquanto o caminhão estava no conserto foi utilizado um reserva, com capacidade para apenas 50 litros. "Como naquele dia houve uma demora na substituição da chapa, disco e volante de embreagem, tivemos que utilizar o veículo por algum tempo maior, tendo assim caído no esquecimento dos motoristas que estão acostumados a fazerem seu trajeto com uma caixa coletora por viagem somente por período", explica Muradás. Ele afirma ainda que o fato não voltará a ocorrer, pois a caixa coletora do veículo reserva já foi substituída.
 
Chorume vazou por esquecimento dos funcionários
 
     COLETA SELETIVA
     Atualmente, a equipe da Cone Sul que atua no município tem 22 funcionários. São utilizados para a coleta do lixo dois caminhões, sendo um reserva e um para coleta seletiva sem compactação. Mas, conforme denúncia encaminhada à redação da Folha do Mate, o caminhão para coleta seletiva não estaria mais passando no centro.
     O gerente da empresa responsável pelo recolhimento explica que há muitos locais que ainda não realizam a separação do lixo. "Colocam tudo misturado, assim fica difícil para o nosso pessoal identificar o que é seletivo do que não é", diz. Para não gerar polêmica, continua, nem deixar as ruas sujas à noite, os funcionários passam com o caminhão de coleta normal e recolhem todo o lixo. "Mas isto não está correto. Deveria ter uma maior participação da comunidade e principalmente dos grandes geradores, que colocam seus resíduos para fora de seus estabelecimentos e ali os deixam todos misturados", completa.
     A bióloga da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), Mariana Faria-Correa, completa que caso o caminhão para lixo reciclável recolhesse resíduos orgânicos o chorume gerado ficaria espalhado por todo a cidade, pois esse modelo de veículo foi projetado para receber apenas lixo seco. De acordo com Ricardo Muradás, o chorume hoje é descartado junto à unidade de transborde, dentro de contêineres que são remetidos ao Aterro Sanitário da SIL, em Minas do Leão.
     Hoje, no centro da cidade, o lixo seco deve ser colocado na rua para recolhimento apenas às terças e sextas-feiras à noite. Além de respeitar esses dias, para o recolhimento do lixo ser realizado com o melhor aproveitamento possível é necessário que a população, principalmente os grande geradores de resíduos como restaurantes e comércios em geral, separe corretamente os resíduos. "Tem orçamento para isso (coleta seletiva), tem caminhão e tem usina para triagem do lixo, mas a população não colabora", diz Mariana, completando que apenas 5% do lixo produzido em Venâncio é reaproveitado. Por isso, a Semma está ampliando a fiscalização, principalmente de estabelecimentos comerciais, e aqueles que não separarem o lixo serão autuados.
 
Fonte: Folha do Mate
Postado por Wilson Junior Weschenfelder


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terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Poda predatória

     Um fato tem me chamado a atenção nos últimos dias: a forma com que Venâncio consegue se mostrar parada no tempo em diversos aspectos. Poderia vir aqui falar dos precários investimentos em cultura {cinema, teatro, áreas de interação social), ou da monotonia que é viver em uma cidade onde, como diz um amigo, "quem veio (visitar) uma vez, veio todas", Nada muda nesta cidade. Está parada no tempo. É um tédio só morar aqui, e a minha opinião é geral.
     Mas há um assunto que urge em ser debatido. Quem anda pelas ruas da cidade vem se deparando com árvores mutiladas, desfiguradas por conta da poda. Qualquer bom observador verá que o processo de recuperação da árvore será muito árduo, podendo ocasionar a morte por conta das feridas expostas ao tempo. A poda é um processo cirúrgico que deve ser feito apenas em casos extremos e em lugares estratégicos que permitam a cicatrização. A ferida deve ser isolada com tinta a óleo, e nos casos em que já houver apodrecimento avançado, deve ser preenchida com cimento, para que não continue a apodrecer. Para que não seja necessária a poda de galhos grandes é importante que a planta seja acompanhada desde pequena, sendo condicionada através da remoção de galhos da grossura de um lápis. Porém esse é um trabalho muito técnico, de difícil aplicação, que costumeiramente não é feito. Pois que ao menos façam direito depois!
     Os ignorantes que andam podando as nossas árvores (sem nem ao menos consultar os moradores da rua antes) estão fazendo tudo errado. Aparecem com suas moto serras e cortam tudo o que estiver perto da fiação de luz, do jeito que for. Estão matando as nossas árvores! O corte deve ser feito rente ao tronco, ou aos galhos principais da árvore, não deixando tocos pela metade (que só irão apodrecer com o tempo). Seria algo como um cirurgião que deixa exposto o osso de uma pessoa. A ferida nunca irá cicatrizar. As podas que andam sendo feitas não deixam chances para a árvore. Ela literalmente apodrece viva. Além disso o corte "em cunha" que vem sendo feito tira todo o equilíbrio natural da árvore. Se não morrer por conta da poda, cairá com ventos fortes. Isso sem falar das dezenas de ingazeiros e outros tipos de árvores carregados de frutas que estão sendo dizimados, ou de quando praticamente removem toda a copa da árvore (essas que quando começam a apresentar brotos novamente parecem vassouras de ponta-cabeça). Já na década de 1970, José Lutzenberger - agrônomo porto-alegrense conhecido mundialmente, Nobel alternativo da paz, - alertava para os males da poda feita da forma errada. Na Porto Alegre do fim do século passado esse tipo de prática vinha matando diversas árvores, e a única solução encontrada para conter esse crime foi convidar o prefeito em pessoa para ir ver o que estava acontecendo. Após o passeio o prefeito decidiu abolir a poda na cidade,
     E não precisa amar as árvores para sentir os males da poda. Basta sair para caminhar no sol escaldante desta cidade por alguns minutos para ver a importância que elas têm na nossa vida. Tornam o ambiente mais agradável, fresco e arejado.
     Os administradores da nossa cidade mostram uma completa ignorância em relação à população. A questão ambiental é apenas um dos pontos. Se aparecerem na sua rua querendo estraçalhar suas árvores, empeça-os. Porque se depender da administração responsável...
Autor: Cássio Rabuske da Silva - Acadêmico do curso de História da PUCRS. cassiofayer@hotmail.com - publicado no jornal Folha do Mate em 14/02/2008, pg. 4
Postado por: Wilson Junior Weschenfelder


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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Corsan prepara limpeza no Arroio Castelhano

     Um trecho de aproximadamente 300 metros no Arroio Castelhano, proximidades da Estação de Bombeamento de Água (acesso a Grão Pará), será dragado para aumentar o nível de água no canal e evitar problemas no abastecimento do perímetro urbano. Os serviços de limpeza (retirada de entulhos e areia) deverão começar nos próximos dias. 
 
 
O nível do Arroio Castelhano junto ao ponto de captação alcança apenas 50 centímetros
 
    "Estamos finalizando os detalhes para contratar uma empresa particular para realizar o serviço. O início ainda depende de uma liberação ambiental. A dragagem acontecerá no canal junto ao ponto de captação de água. Naquele ponto, o ideal seria uma profundidade de 1,5 metros e não 50 centímetros como acontece atualmente", afirmou o gerente Ilmor Dörr.
     Apesar das chuvas irregulares e do baixo nível do arroio, o abastecimento de água em Venâncio Aires segue normalmente. "A Corsan está monitorando constantemente o arroio e, por enquanto, a situação é tranqüila. Temos cerca de 14 mil ligações de água em Venâncio Aires", informou. Ilmor Dörr revelou que na quinta-feira (31), policiais da Patram fiscalizaram denúncias sobre a captação irregular de água do Arroio Castelhano, na região de Arroio Grande.
Autor: Renê Ruppenthal - Folha do Mate
Postado por: Wilson Junior Weschenfelder


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