sexta-feira, 27 de julho de 2007

Fepam amplia controle sobre destino de embalagens usadas de óleos lubrificantes

     Cerca de 430 toneladas de embalagens plásticas usadas de óleos lubrificantes foram recolhidas e recicladas em 2006 em virtude de medidas determinadas pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e implantadas pelos fabricantes e distribuidores. A partir de agora, a Fepam passará a inserir tais exigências em todas as Licenças de Operação (LO) emitidas. A iniciativa alcança comerciantes e consumidores empresariais e visa ao aumento do controle sobre a destinação final da embalagem pós-consumo.
     A diretora técnica, engenheira-química Maria Elisa dos Santos Rosa, promoveu reunião interna para apresentação, pelo Serviço de Emergência Ambiental da Fepam (Seamb), do sistema de coleta já em operação. Segundo ela, "embora a coleta e a destinação correta pelos fabricantes e distribuidores, inédita no Brasil, já tenha alcançado 50 toneladas mensais, o aumento da sua eficiência passa pela conscientização do consumidor final e da incorporação desta prática nas ações de sustentabilidade das empresas. A Fepam fará sua parte, inserindo estas exigências nas Licenças Ambientais."
     ATIVIDADES ATINGIDAS - A medida alcança o licenciamento de atividades industriais, de mineração, da agricultura e de prestação de serviços que utilizem ou comercializem óleos lubrificantes em embalagens plásticas. A partir de agora, devem adquirir óleo lubrificante de fabricantes ou distribuidores que possuem aprovado o sistema de coleta, armazenagem e destinação final de embalagens, sob pena de autuação.
     No caso de empresas que compram pequenas quantidades de óleo lubrificante no comércio varejista (lojas de autopeças, postos de combustíveis, supermercados) deverão realizar a devolução voluntária, ou seja, quando forem realizar nova compra devem levar as embalagens vazias. Segundo a Fepam, é importante que o consumidor final também faça sua parte, devolvendo ao ponto de venda a embalagem vazia, ao invés de colocá-la no lixo domiciliar comum.
     COLETA GRATUITA - A coleta gratuita das embalagens só é realizada pelo fornecedor/fabricante ou fornecedor/distribuidor, sendo que cada empresa deve entrar em contato com seu fornecedor direto, cujo telefone para contato está incluído na licença ambiental. Também a página da Fepam na Internet ( www.fepam.rs.gov.br ) disponibiliza esta informação,  bastando clicar no  no quadro "Consulte Documentos Licenciatórios" e inserir o código da atividade – 3117.00.
     Mais informações também podem ser obtidas na página de abertura da Fepam na internet, clicando em "Perguntas e Respostas /  Coleta e destinação de embalagens".
     LEGISLAÇÃO - O esforço da Fepam para impedir que as embalagens usadas de óleos lubrificantes sejam colocadas indiscriminadamente no meio ambiente ou mesmo em aterros sanitários para resíduos urbanos (lixo comum), foi estruturado pela Portaria Sema / Fepam 01-2003, de 22 de abril de 2003, publicada no Diário Oficial do Estado em 22 de abril daquele ano. Ela, por sua vez, está embasada no artigo 14 do Decreto Estadual nº 38.356/98, que regulamenta a Lei 9.921/93, a qual "Dispõe sobre a gestão dos resíduos sólidos, nos termos do artigo 247, parágrafo 3º da Constituição do Estado e dá outras providências".
 
Fonte: ASSIMPREN FEPAM
Disponível em: http://www.sema.rs.gov.br/

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terça-feira, 17 de julho de 2007

Hoje é Dia de Proteção às Florestas

     Nos últimos dois anos o Brasil reduziu em mais de 51% o nível de desmatamento em suas florestas, deixando de emitir no período cerca de 430 bilhões de toneladas de gás carbônico (CO2). Essa informação foi dada pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em seu discurso no lançamento do Centro de Excelência Ambiental da Petrobras na Amazônia, no mês de junho passado.
     É bom mesmo: o IPCC mostra que os principais problemas do Brasil, hoje, são o desmatamento e as queimadas ilegais, responsáveis na Amazônia por 74% das emissões de gases poluentes.
     Portanto, mais que num dia dedicado a elas, proteger as florestas é tarefa ininterrupta, a ser abraçada não só pelos poderes públicos, mas também e sobretudo pela sociedade civil organizada, que precisa estar cada vez mais atenta na fiscalização dos absurdos que acontecem no Brasil, muitos dos quais perpetrados sob o argumento do "desenvolvimento econômico". 
 
Fonte: Ambiente Brasil
 
Nota do Wilson: Em Venâncio Aires não podemos comemorar o Dia de Proteção às Florestas pois uma das maiores áreas de mata nativa (com espécies vegetais raras na região e com uma granmde diversidade de fauna silvestre) está sendo dizimada. Esta floresta se encontra nas divisas do município com Boqueirão do Leão e Santa Cruz do Sul, onde em duas queimadas (uma de 64 e 98 hectares), foram consumidos pelo fogo mais de 160 hectares de mata em meados de 2004. Além disso, estas matas são onde está localizado as nascentes do Arroio Castelhano e, com o alvará do Defap do Estado, será plantado eucalipto. Desta forma, não podemos comemorar o dia de Proteção às Florestas, pois você acha que órgão ambiental municipal abriu algum processo de investigação ou interferiu legalmente sobre estas queimadas????


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sexta-feira, 13 de julho de 2007

Solução urgente

     Não é de hoje a reclamação, mas as providências, que até já foram tentadas se mostram inúteis. Em dias de chuva a entrada principal da cidade, pelo Acesso Leopoldina, se transforma em lagoa.
 
 
     A água da chuva desce o acesso Leopoldina pelo lado direito de quem chega à cidade, correndo sobre o asfalto, que por isso também já está todo remendado e depois da chuva do final de semana, cheio de perigosos buracos. Mas o sufoco maior é defronte as empresas Serfesta, MD Móveis e Açougue Kreling. A água empossa e chega a cobrir a calçada. Cada carro ou caminhão que passa, joga água da rua para dentro dos estabelecimentos. Nesta semana um cliente dentro de uma loja levou um banho quando passou um veículo jogando água. A solução é uma obra simples, mas que precisa ser bem feita, para bem absorver o escoamento da água.
 
Autor: Sérgio Klafke - Jornal Folha do Mate (Edição de 6ª feira, 13 jul 2007)
 
Nota do Wilson: Este é um lamentável problema que Venâncio Aires enfrentará constantemente no futuro. Em alguas situações é somente aumentar a abertura da caixa de drenagem (bocas-de-lobo), mas em outros não há o que fazer, como nos casos onde a rede de drenagem não não foi dimensionada para tanta água. Esta situação é pelo motivo de que os responsáveis pela engenharia das obras não dimensionaram os canais de drenagem prevendo o aumento da área urbana, da pavimentação, da impermeabilização do solo, ou seja, não realizaram o estudo da bacia hidrográfica e, em seu nível máximo de impermeabilidade, a quantidade de água que escoaria superficialmente para dimensionar os canais para tal.

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sexta-feira, 6 de julho de 2007

Prefeitura tem cinco caminhões apreendidos

A Prefeitura de Venâncio Aires responderá na Polícia Federal (PF) uma acusação de crime ambiental. Ela é acusada de estar retirando, de forma irregular, o material denominado de seixo molhado, o conhecido cascalho de rio, de dentro do arroio Castelhano, na divisa com o município de Santa Cruz do Sul. Segundo informado pelo Batalhão Ambiental (BA) da Brigada Militar de Rio Pardo, o secretário do Meio Ambiente, Fernando Heissler, foi encaminhado até a sede da PF de Santa Cruz e cinco caminhões e duas máquinas foram apreendidas.

Fiscais do Batalhão Ambiental de Rio Pardo descobriram que o cascalho era retirado do arroio Castelhano



As apreensões aconteceram sexta-feira à tarde, na localidade de Linha Antão Baixo, próximo à Linha Monte Alverne. O sargento Brito, responsável pelo BA, recebeu uma denúncia de um morador de Venâncio Aires, delatando a extração de material do arroio Castelhano. O informante disse que as máquinas da Prefeitura estavam no local há três dias. "Mas há informações que este crime ambiental pode estar sendo praticado há mais tempo", declarou o sargento, ressaltando que isso será investigado.
Acompanhado pelo soldado Fanfa, o sargento Brito foi até o local e flagrou o trabalho ilegal. Cinco caminhões caçamba, uma pá-carregadeira e um trator de esteira foram apreendidos. Foi solicitada a presença de um responsável para apresentar a documentação necessária para a extração, já que os funcionários não a portavam. Heissler foi até Linha Antão Baixo, sendo informado da prática de mineração ilegal. Ele teve que acompanhar os brigadianos até a PF, onde foi lavrado um Termo Circunstanciado. Em seguida, foi liberado.
De acordo com o sargento, a Prefeitura apresentou apenas um protocolo de requerimento que foi encaminhado ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). No entanto, o documento não dá direito à mineração. "Eles estavam exercendo a mineração de forma ilegal", mencionou o sargento Brito. O secretário do Meio Ambiente foi nomeado fiel depositário dos cinco caminhões e das duas máquinas que foram apreendidas.
O responsável pelo BA encaminhou relatórios informativos à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e à PF, que adotará as medidas cabíveis. "É provável que, futuramente, o prefeito é que seja responsabilizado", observou.

ENTRADA - Fernando Heissler, que se apresentou como responsável (na verdade a responsabilidade é da Secretaria de Obras), disse que o material seria usado para fazer a entrada para a propriedade de um agricultor que reside nas proximidades. O secretário mencionou que o material foi retirado do Castelhano para aproveitar a proximidade com a propriedade do agricultor que seria beneficiado.
Irassú Rodrigues Tica, titular da pasta de Obras, disse ontem à tarde foram retirada apenas seis cargas de pedras. "Foi só um mal entendido que já está sendo solucionado", garantiu o secretário.

Autor: Alvaro Pegoraro
Disponível em: http://www.folhadomate.com.br/interna.php?arquivo=_noticia.php&intIdEdicao=516&intIdConteudo=6313

Nota do Wilson: A extração de cascalho, pedras, areia, argila ou qualquer outro mineral, seja em curso d'água ou não, deve possuir a devida licença do órgão ambiental competente, neste caso, da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e da concessão de lavra do Departamento Nacional de Produção Mineral (Dnpm) do Ministério de Minas e Energia. Neste caso, a extração de cascalho pode trazer grandes problemas ao Arroio Castelhano porque a retirada deste material faz com que a água, agora sem as barreiras naturais, ganhe maior velocidade fazendo com que acelere os processos erosivos e o assoreamento. Esta atividade, sem as devidas autorizações e como se trata de um bem da união, é considerada uma infração ambiental pois contraria a Lei Federal n° 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais), o Código Federal de Mineração (Decreto-Lei nº 227/67), a Lei Estadual n° 11.520/00 (Código Estadual de Meio Ambiente), a Lei Municipal n° 2534/98 (Código Municipal de Meio Ambiente e Posturas) e a Lei Complementar N° 007/06 (Plano Diretor Municipal). E será que ninguém sabia que era ilegal?

Área residencial nas margens da sanga

Um dos mais antigos moradores do bairro, o aposentado Victor Jorge Schuck, 80 anos, é simples e objetivo quanto ao papel que a Sanga do Cambará tinha há algumas décadas: .A sanga era um simples córrego que separava campos e as propriedades desta área. Com certa dificuldade, devido a um derrame, o aposentado recorda que num dos pontos a sanga fazia o limite da propriedade do seu pai com a da família Costa. Aqui era um grande campo, usado para pastagem. Meu pai, que morava na rua Júlio de Castilhos (Centro), trazia os animais para pastar neste campo. Aqui, onde está minha casa (na rua Coronel Vila Nova esquina com a Barão do Triunfo) ficava a porteira., lembra Victor.
Com o passar dos anos, áreas foram vendidas e moradores se estabeleceram nas margens da Sanga do Cambará. Diante das constantes inundações, o córrego acabou sendo retificado e canalizado. Em vários pontos o canal passa debaixo de casas e de vias públicas, como na rua Silveira Martins. Antes da canalização, segundo Victor Schuck, a passagem das pessoas era feita em vários pontos por pinguelas. Muitas pessoas perderam área com as obras. Eu nunca recebi nada de indenização, recorda o morador.
Na opinião de Maria Delci de Oliveira, 67 anos, a canalização trouxe tranqüilidade para os moradores e incentivou novas construções. Era só ficar nublado que começavam as preocupações.
No meu comércio, a água da sanga entrou várias vezes, conta Maria, que manteve um bar por 28 anos na esquina das ruas Silveira Martins e Barão do Triunfo.

Autor: Renê Ruppenthal - Folha do Mate (edição n° 3426 - 29/06/2007)
Disponível em: http://www.folhadomate.com.br/arquivos/pdf/8623.pdf

Nota do Wilson: A retificação e a canalização de sangas, córregos, etc., pode, momentaneamente, beneficiar a população ribeirinha, mas a médio e a longo prazo, com o aumento da área urbana e de construções de casas e pavimentações, surgirá novamente o problema. No caso da Sanga do Cambará, com a construção de moradias e de indústrias sobre o canal, como será realizado sua ampliação?? Terá que destruir tudo?? Como o excesso da água será drenada?? Será que deverá ser bombeada por cima das casas?? Este problema será "O Caos Ambiental" de Venâncio Aires no futuro (creio que nos próximos anos), pois não haverá como escoar a água da chuva das áreas mais distantes, como dos bairros Cidade Nova I e II, do micro distrito industrial, etc., ou melhor, até poderá... mas somente com o investimento de alguns milhões de reais e, com certeza, a conta será debitado no bolso do contribuinte... novamente. Lembrem-se que as áreas ribeirinhas são consideradas áreas de preservação permanente (Lei Federal n° 4771/65) onde sua ocupação é regrada, restrita e a construção nestes locais são uma infração tratadas na Lei federal n° 9.605/98 (Lei de Crimers Ambientais) e demais legislações pertinentes.

Canalização da sanga "do Cambará" iniciou em 1973

     No ano de 1973, através do prefeito Rony Myllius, o Município encaminhava um projeto para o Governo Federal com o objetivo de conseguir recursos para realizar a retificação e canalização da Sanga do Cambará. O projeto, encaminhado e aprovado pelo Departamento Nacional de Obras e Saneamento, teve um investimento total na época de CR$ 1,1 milhão, sendo que o município se comprometeu em participar com CR$ 550 mil.
     O convênio (Lei Municipal nº 774), assinado em 26 de setembro de 1973, envolvia obras nas sangas da Mangueira, Arrozal e Cambará. Naquele ano, o secretário municipal para Assuntos Gerais, Antônio Pilz Neto, apresentou um cronograma de investimentos com recursos do município para os anos de 1973 (CR$ 100 mil), 1974 (CR$ 250 mil) e 1975 (CR$ 200 mil). O repasse do dinheiro acabou sendo prejudicado já em 1974, devido a uma enchente que causou grandes prejuízos em Venâncio Aires.
     Em 1986, o projeto de retificação e canalização sofreu alterações. Naquele ano, a população que seria beneficiada com as obras era estimada em 9,6 mil habitantes.
     OBRAS - Uma das principais secretarias da administração, a de Transportes, Obras e Viação, está localizada na rua 13 de Maio. Numa ampla área, adaptada na década de 90, funcionam os setores de eletrificação e iluminação pública, oficina mecânica, Departamento do Trânsito, coordenação das capatazias espalhadas pelo interior do município e ainda Departamento de Conservação Urbana (vinculado à Secretaria do Meio Ambiente).
 
Autor: Renê Ruppenthal - Folha do Mate (edição n° 3426 - 29/06/2007)


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quarta-feira, 4 de julho de 2007

PC calcula danos que você causa ao ambiente

Ferramentas on-line trazem questionário adaptado à realidade brasileira.
Programas mostram o que você deve fazer para neutralizar danos causados.


Você sabe quanto carbono despeja na atmosfera? Uma boa forma de se conscientizar sobre práticas sustentáveis e de neutralização desse carbono é usar uma ferramenta específica para calcular o tamanho do problema. E são várias as opções encontradas na internet, geralmente levando em conta os estilos de vida norte-americano ou europeu. No Baixatudo, é possível ter acesso a versões adaptadas para a realidade brasileira.
Desenvolvida pela equipe do projeto Florestas do Futuro, a Calculadora de Emissão de CO2 traz um questionário em português para analisar as atividades cotidianas realizadas pelo público brasileiro, como trajetos de carro, ônibus ou avião, por exemplo. Após o questionário ser preenchido, a ferramenta calcula automaticamente quanto de carbono o usuário emite e mostra o que fazer para neutralizar seus efeitos nocivos na natureza.
A Calculadora Carbono Neutro é outra ferramenta interativa para calcular a emissão de CO² em diversas situações: transporte, eletricidade, gás natural, etc. Você pode adicionar diversos parâmetros e descobrir a quantidade de árvores correspondente ao carbono emitido anualmente por você e sua família.

Autor: Mylène Neno do Baixatudo - G1 Globo
Disponível em: http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL63600-6174,00.html



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sábado, 30 de junho de 2007

Crime ambiental no interior

Na Semana do Meio Ambiente, o destacamento da Brigada Militar de Vila Palanque descobriu um crime ambiental no interior de Venâncio Aires. Uma área considerada de preservação permanente, em Linha Grão Pará, foi parcialmente destruída pela ação do homem. Técnicos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Semma) e da Patrulha Ambiental (Patram) de Lajeado encontraram árvores cortadas e derrubadas e uma grande clareira aberta, de onde foram retiradas cargas de argila. Uma máquina foi apreendida e um empresário notificado.




Área devastada se situa no Passo do Cananéia



Segundo denúncias encaminhadas à BM, há dias moradores vinham notando uma movimentação de caminhões acima do normal vinda da localidade conhecida como Passo do Cananéia. Com freqüencia, os veículos chegavam vazios e saiam carregados. Segundo apurado pelos técnicos da Sema, eles transportavam argila para a Cerâmica Encantado, situada às margens da RST-453, no bairro Battisti.

Baseada nos relatos dos denunciantes, uma patrulha do destacamento de Vila Palanque foi verificar a situação. No local, uma entrada existente a poucos metros da ponte sobre o arroio Castelhano, descobriu que uma enorme área de mata nativa estava sendo devastada. As marcas de pneus de caminhões e de máquinas denunciavam o crime. Foi constatada a retirada ilegal de argila e a destruição da mata nativa existente às margens do arroio Castelhano.

De acordo com os técnicos da Sema, a área atingida mede aproximadamente 80 metros de comprimento por 35 metros de largura. Há diversas escavações e muitas árvores derrubadas. Uma retroescavadeira foi apreendida pela BM e o proprietário da cerâmica, notificada pela Sema. "Amanhã (hoje) ele terá que apresentar uma documentação exigida pela Sema", explicou o soldado Lemes, do destacamento de Palanque. Ele mencionou que a Secretaria estipulou uma multa inicial de R$ 1,5 mil.

Além da multa que poderá ser aplicada, ressalta o soldado Lemes, os culpados terão que reparar os danos provocados na área atingida. O brigadiano, responsável pela apreensão da retroescavadeira, acompanhou todo o trabalho da Sema e da Patran.


Autor: Alvaro Pegoraro - Folha do Mate (edição de 3ª feira, 12 jun 2007)
Disponível em: http://www.folhadomate.com.br/interna.php?arquivo=_noticia.php&intIdEdicao=495&intIdConteudo=6012


Nota do Wilson: Esta área, como diversas outras que extraem argila e desmatam na várzea do Arroio Castelhano, podem ser vistas através do Google Earth. A área em questão desta notícia está localizada nas coordenas 29° 36' 02.51" S - 52° 08' 30.30". Destaca-se, aqui, que as imagens do Google Earth são de 2004, então, o que for visto já estava acontecendo sem interferência dos órgãos públicos (outro exemplo, leia A Omissão Conveniente). Veja na imagem abaixo que, não só na ponte, mas em toda aquela região há extração de argila e desmatamentos em Áreas de Preservação Ambiental (Lei 4771/65).

Semma inicia colocação dos drenos de gás metano

     Foram feitos buracos com 30 centímetros de diâmetro como teste
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente está fazendo algumas adequações no antigo depósito de lixo da vila Battisti. O lixão foi desativado em 2005 e foi coberto, no ano passado, com uma camada de argila. Agora, além de mais uma placa proibindo a entrada no local, a Semma vai colocar os drenos de gás metano, produzido pela decomposição do lixo.
     A colocação dos canos para drenagem do gás estava prevista no Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta, assinado pelo Município em junho de 2006. "Essa é a parte mais crítica", explica o secretário municipal de Meio Ambiente, Fernando Heissler. Para evitar que o gás metano pudesse entrar em combustão quando tivesse contato com o ar, primeiro foram realizados testes, fazendo buracos de 30 centímetros de diâmetro com uma máquina perfuratriz.
 
                           Divulgação / Semma
Foram feitos buracos com 30 centímetros de diâmetro como teste
 
 
     Heissler explica que os buracos para drenagem do gás vão ultrapassar toda a massa de lixo. Após, serão preenchidos com brita grossa e, acima, serão instalados canos de cimento com 40 centímetros de diâmetro. Após, o gás será colocado para queimar, a fim de transformar o metano em gás carbônico. "A maior parte do gás de aterro, cerca de 60%, é metano, e ele é muito mais prejudicial para a camada de ozônio do que o carbono", explica.
     Serão instalados canos a cada 50 metros, mas, como a área do lixão é irregular, não foi possível calcular o total de drenos. No entanto, Heissler estima que devem ser construídos de 25 a 30. "A coisa mais importante é os drenos. Nós não colocamos ainda porque na nossa concepção ainda não tinha formação de gás", diz o secretário. Ele conta que quando perfuraram o solo para realizar o teste com a máquina perfuratriz não sentiram nenhum cheiro de metano.
     Outra recomendação recebida pela Semma é de que a área do depósito seja roçada, a fim de tirar as plantas que estão crescendo no lugar. Heissler diz que a intenção da Secretaria era deixar a vegetação se desenvolver naturalmente, recuperando assim o local. Mas, o antigo depósito deve ser limpo para respeitar a determinação do Termo.
     Sexta-feira pela manhã, o secretário de Meio Ambiente se reúne com a promotoria a fim de tratar sobre os últimos detalhes das obras no depósito de lixo. Durante o encontro, também deve ser definido um prazo para terminar as adequações.
     LIXÃO – O depósito da vila Battisti, localizado na rua Sete de Setembro, recebeu o lixo produzido no município de 1996 a 2005. O lixão tem uma área de aproximadamente 18 mil metros quadrados e foi coberto, no ano passado, por uma camada de cerca de 40 centímetros de argila.
 
Autora: Rozana Ellwanger - Folha do Mate (edição de 6ª feira, 20 abr 2007)
Disponível em: http://www.folhadomate.com.br/interna.php?arquivo=_noticia.php&intIdEdicao=452&intIdConteudo=5432


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Moradores pedem limpeza do Castelhano para evitar enchentes

     Os moradores do bairro União estão mobilizados para realizar uma limpeza no arroio Castelhano e evitar que novas enchentes aconteçam na região. Há décadas a área é invadida pelas águas do arroio quando há chuvas fortes. Para solucionar o problema, lideranças da comunidade já tiveram uma reunião com o prefeito Almedo Dettenborn e com o vice Airton Artus.
      Conforme Erasmo Moraes, morador do bairro que está à frente do projeto de limpeza, quase 2 mil pessoas são prejudicadas pelas cheias do arroio Castelhano. Ela firma que agora a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) vai realizar um estudo para verificar em qual ponto a água está ficando represada. "Eu estou aguardando isso para ver o que a prefeitura pode fazer", diz, completando que a comunidade está disposta a realizar um mutirão para auxiliar na desobstrução do arroio.
      PROBLEMA ANTIGO – De acordo com Moraes, os moradores do bairro reivindicam uma solução para o problema das enchentes há mais de 20 anos. Ele, que mora há 35 anos no local, recorda a última cheia do Castelhano, que aconteceu há poucos anos: "Eu não tinha visto nada igual, entrou água até na escola. Nós não vamos esperar dar outra".
      SOLUÇÃO – Conforme o geólogo da Semma, André Silveira, será feita uma avaliação para descobrir o local onde a água fica represada. "É relativamente rápido", afirma.
      Fernando Heissler, secretário municipal de Meio Ambiente, diz que será realizado um trabalho conjunto com a Secretaria de Obras. "A idéia é fazer a limpeza sem danificar as margens, com barcos e motosserras", explica, completando que a Semma pretende envolver as escolas, fazendo com que os alunos observem e aprendam com o trabalho. Ainda não há prazo para o estudo ser concluído.

Autora: Rozana Ellwanger - Folha do Mate (5ª feira, 21 dez 2006 - ANO 34 - Nº 305)
Disponível em: http://www.folhadomate.com.br/interna.php?arquivo=_noticia.php&intIdEdicao=357&intIdConteudo=4257
 
Nota do Wilson: O problema das enchentes é muito complexo. Quando alguém disser que é só fazer isso ou aquilo, pode duvidar. Para começar a cidade avançou sobre a planície de inundação (várzea), construiu estradas que cruzam esta planície e que limitam a passagem da água pelas pontes, desmatou (e ainda está desmatando) inibindo a infiltração e acelerando o escoamento superficial da água (acontece também com qualquer construção de casas, fábricas, estradas, etc.) e alterou o curso do Arroio Castelhano, desviando-o de seu leito natural, o que acelerou a velocidade das águas e, mesmo que eliminando as enchentes em alguns pontos, acentuou problemas em outros, principalmente no bairrro União. Outra questão é o lixo, que descartado em quaquer local é carregado pela força das águas da chuva para o arroio, conseqüentemente, começa um processo de atulhamento até formar pequenas barragens que aumentam a área alagada.


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Realidades em conflito no Arroio Castelhano

     Reportagens veiculadas em nossa edição anterior mostram duas realidades sobre o arroio Castelhano em um ambiente de absoluto conflito. Primeiramente, a população recebeu a notícia de que a Corsan está realizando projeto para construção de uma barragem de acumulação de água naquele manancial. E que encaminhou pedido de recursos de R$ 32 milhões para a sua construção. Com dois objetivos importantes: garantir abastecimento para a população, e apoio a ações de irrigação para os produtores rurais.
    Já na contramão desta noticia, mostra-se a situação deplorável do arroio Castelhano, quanto a sua conservação no trecho entre a cidade e a sua confluência com o rio Taquari. As fotos da matéria demonstram como é possível ao ser humano causar danos aos mananciais que lhe garantem a vida. No trecho examinado, acumulam-se detritos originados da destruição da mata ciliar das margens do arroio e, ainda mais impressionante, quantidades volumosas de lixo urbano em seu leito. Assoreado pela falta de proteção de suas margens, atulhado pelo lenho depositado em sua calha, e com vazão dificultada pelo lixo, o mais importante manancial de água do município enfrenta dificuldades para sobreviver. Já causando a mortandade de peixes, cujos cardumes anteriormente eram fartos, como relatos de sua história, além de prejuízos a biodiversidade ali existente.
     No lugar de água limpa, à disposição da vida, o arroio Castelhano encaminha-se para um futuro sombrio, à espera de providências que possam remediar a sua situação atual. A população está, assim, diante de um conflito de realidades de seu maior interesse. De um lado precisa do arroio Castelhano para as suas atividades produtivas e para a sua própria sobrevivência como seres humanos. Do outro, assiste a degradação de seu manancial, em processo que já se arrasta por muitos anos, sem data para findar.
     Neste momento, é importante lembrar que o arroio já por quase duas décadas, é para Venâncio Aires a fonte de abastecimento de água potável, distribuída a sua população urbana, depois de tratada. E para que isto fosse possível os poderes públicos realizaram investimentos de mais de R$ 3,7 milhões. Valor superior a 10% daquele que agora se anuncia como necessário para a futura obra da barragem de acumulação, anunciada como indispensável para continuar assegurando este abastecimento. E não é demais enfatizar que mais da metade da população do município vive no perímetro urbano, com interesse direto nas obras. Daí a importância do arroio Castelhano e das medidas para a contenção de sua vazão, como a barragem já construída próxima a cidade, e daquela futura para a acumulação de suas águas, ainda em fase de projeto e busca de recursos.
     Conservação dos recursos hídricos é responsabilidade do setor público. Recuperação das agressões que sofrem, dependem de licença dos órgãos ambientais para que se tornem possíveis. Destruição das matas ciliares dos cursos de água, e poluição de seu leito por lixo urbano, é outra etapa das providências, exigindo a identificação dos responsáveis. Neste conjunto de iniciativas é que deve prosperar o trabalho de recuperação do arroio Castelhano, especialmente naquela parte apontada como profundamente degradada. É importante lembrar que embora tendo a sua nascente, no município de Boqueirão do Leão, o arroio Castelhano tem a sua extensão maior, e importância mais destacada para o município de Venâncio Aires, pelo grau de dependência deste com aquele manancial.
    Diante deste conflito entre o valor do arroio para a comunidade, e o seu grau de abandono e poluição, é por demais importante que obras de recuperação sejam iniciadas, o mais rápido possível, para que retome seu estado de pureza e regularidade
 
Autor: Folha do Mate (3ª feira, 24 out 2006 - ANO 34 - Nº 256)
Disponível em: http://www.folhadomate.com.br/interna.php?arquivo=_noticia.php&intIdEdicao=308&intIdConteudo=3617
 
Nota do Wilson: Vê-se que a comunidade está ciente das questões ligadas ao problema da água, do lixo e os conflitos ambientais.
 
Correção: As nascentes do Arroio Castelhano não são em Boqueirão do Leão como a notícia acima relata, e sim, em Linha Datas no município de Venâncio Aires. Assim, também, vemos que assuntos importantíssimos como a geografia local, muitas vezes, nem são conhecidos, assim, como espera-se que o município reaja frente às questões mais delicadas, de maior conhecimento, como a questão sócio-ambiental?


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Dado primeiro passo para construção de barragem no arroio Castelhano

     O acordo firmado na tarde de ontem deve mudar o rumo da história do arroio Castelhano no município. Com a presença do prefeito Almedo Dettenborn, de secretários municipais e do gerente da unidade da Corsan, Donato Bergmann, o presidente da Corsan, Telmo Kirst, esteve em Venâncio Aires confirmando a autorização para o início do estudo do projeto que visa a construção de uma barragem no arroio Castelhano.
 
                       Prefeito e Kirst assinaram autorizações de obras
     O estudo, que será realizado pela empresa contratada da Corsan, Magna Engenharia, de Porto Alegre, deve começar neste mês e tem o prazo de 120 dias para estar concluído. O investimento da Companhia Riograndense de Abastecimento é de R$ 90 mil. De acordo com o presidente da Corsan o estudo vai fornecer informações de custos do projeto executivo e de construção da barragem, a melhor localização no percurso do arroio entre outras informações que servirão de base para elaboração do projeto e para construção da obra. Kirst também elogiou as parcerias com a Prefeitura.
     O prefeito lembrou obras como a Estação de Tratamento de Água (ETA), as obras realizadas para abastecimento de Vila Mariante e Estância Nova, a adutora e destacou a iniciativa da construção da barragem. A obra que faz parte do Plano Estratégico 2020 dará suporte ao município não só garantindo o abastecimento, mas explorando áreas de lazer, turismo, a irrigação de lavouras e principalmente vai evitar, através do controle de água, as enchentes nas localidades ribeirinhas ao arroio. A obra seguirá o cronograma de estudo, elaboração de projeto e execução. "Tudo começa com o primeiro passo, e é o que nós estamos fazendo", frisou Dettenborn. Durante a visita do presidente da Corsan o prefeito aproveitou e solicitou apoio na construção de rede de abastecimento para comunidade de Linha Chafariz.
     Ontem também foi assinada a autorização para ampliação da rede de água em 650 metros no bairro Bela Vista. No local serão construídas unidades habitacionais através do projeto Minha Casa, no qual a prefeitura é responsável pela infraestrutura, que começa a ser colocado em prática a partir deste convênio. A ampliação em 5.550 metros de redes de água na Rua Salvador Stein Goulart até a Avenida das Indústrias também foi autorizada. A obra que deve reforçar o abastecimento de água no Distrito Industrial iniciou em 21 de agosto e está sendo realizada em parceria entre Corsan e Prefeitura.
 
Autor: Jaqueline Carissimi - Folha do Mate (3ª feira, 05 set 2006 - ANO 34 - Nº 215)
Disponível em: http://www.folhadomate.com.br/interna.php?arquivo=_noticia.php&intIdEdicao=267&intIdConteudo=3091
 
Nota do Wilson: A barragem no Arroio Castelhano será a salvação para o futuro de Venâncio Aires se for bem planejada e seguido os Estudos de Impactos Ambientais e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), pois como sabemos, barragens geram alto impacto ao meio ambiente e às comunidades vizinhas em suas construção e alagamento, mas também, muitos benefícios após estar finalizada, como recreação e turismo. Espera-se que, como na construção da antiga barragem de captação de água, não seja realizadas outras alterações no curso d'água que comprometam sua qualidade. Cita-se, aqui também, que até o momento ninguém se procupou com a qualidade da água em sua captação, pois caso houver o crescimento urbano sem tratamento do esgoto sanitário de Linha Saraiva e Monte Alverne (e dos produtos químicos de seu hospital) em Santa Cruz do Sul e dos bairros vizinhos de Santa Tecla e cuidados com os agrotóxicos na atividades do plantio de arroz, novamente, mesmo termos água, ela não poderá ser 100% tratada pelo tratamento convencional (pois este não retira os resíduos de agrotóxicos e metais pesados, produtos químicos perigosos à saúde).


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Projeto de lei do Plano Diretor é legitimado pela comunidade

     Na noite de terça-feira, 15 de agosto, a comunidade aprovou o projeto do Plano Diretor do Município. Durante a Conferência das Cidades, realizada em forma de audiência pública, o projeto que vem sendo estudado e reformulado desde maio deste ano foi apresentado e aprovado por unanimidade pelos delegados representantes de entidades. O município possui seu Plano Diretor Urbano editado em janeiro de 1982, sendo revisado e adaptado em dezembro de 1998 e agora, este documento novamente revisado, desde o ano passado, será encaminhado ainda neste mês de agosto à Câmara de Vereadores para apreciação. A lei deve estar aprovada e sancionada pelo prefeito até o dia 10 de outubro, conforme prevê legislação de adequação ao Estatuto das Cidades.
    A coordenadora da proposta a arquiteta e urbanista Sandra Sperb destaca as condições técnicas disponibilizadas pelo prefeito Almedo Dettenborn e  secretário do Planejamento e Coordenação Técnica, Jáder Ribeiro Rosa  para que pudessem ser buscados os conhecimentos necessários para esta revisão e adequação. Para Sandra o processo de análise, reformulações e adequações aconteceu de forma bem aceita pela comunidade. "Penso que o processo foi bem entendido pela comunidade". Sandra lamenta que não houve uma participação ainda maior das pessoas, mas destaca que quem integrou as discussões teve a sua contribuição nas ações que serão definidas a partir de agora na comunidade.
    Com a aprovação ficam inclusos no Plano Diretor os instrumentos de regramento do crescimento urbano da cidade. Entre elas está a alteração de zoneamento com ampliação da zona comercial que hoje se restringe até a rua Julio de Castilhos. A proposta é amplia-la até a Coronel Agra entre as ruas Armando Ruschel e Sete de Setembro além do trecho compreendido entre a rua Jacob Becker, Sete de Setembro até a rua Assis Brasil. Outra alteração seria de ampliação do perímetro urbano no bairro Santa Tecla, em direção ao Corredor dos Gauer; bairro Universitário; Bairro Leopoldina e União. O projeto contempla a zona de preservação permanente a várzea às margens do Arroio castelhano até a localidade de Grão-Pará.
   
     Ministro das Cidades diz que Plano gera desenvolvimento
     A importância do Plano Diretor para o desenvolvimento dos municípios foi o assunto da palestra do ministro das Cidades, Márcio Fortes, na terça-feira durante o 1º Seminário Gaúcho de Desenvolvimento Local, promovido pela Assembléia Legislativa, em parceria com o Tribunal de Contas do Estado e a Associação Gaúcha Municipalista (AGM). De acordo com Fortes, o plano diretor é um instrumento básico da política de desenvolvimento urbano, que influencia diretamente no crescimento das cidades. "O plano é determinante para a evolução dos municípios, já que busca um planejamento ordenado e a ocupação do solo, corrigindo situações de localidades que já cresceram de forma equivocada e excludente, e hoje sofrem com isso", argumentou.
    Na avaliação do ministro, nos últimos 30 anos a urbanização brasileira acelerou consideravelmente, e de forma desordenada. "Houve uma falta de planejamento, de diretriz e de atenção aos problemas das classes menos favorecidas, criando-se ocupações de áreas de risco", explicou. Fortes destacou alguns fatores positivos do projeto, como o aproveitamento dos recursos naturais, de infra-estrutura e das potencialidades do municípios, o uso adequado de zoneamento e a participação da sociedade.
    Situação do RS - Segundo dados apresentados por Fortes, no Rio Grande do Sul 121 municípios devem apresentar seu plano diretor até o dia 10 de outubro. Até agora, 14 deles já estão com os trabalhos concluídos, 98 com as propostas em andamento, e outros nove ainda não apresentaram nenhum documento. "A situação é preocupante independente do número de municípios que devem apresentar o Plano. Existe uma data limite para o cumprimento da lei", observou.
    O ministro lembrou que os municípios com mais de 20 mil habitantes, ou localizados nas regiões metropolitanas ou de desenvolvimento turístico devem elaborar, aprovar ou rever seu plano diretor. "Caso contrário, poderes Executivo e Legislativo ou algum órgão que tenha prejudicado processo sofrerá punições como improbidade administrativa", alertou.
    Fortes disse que é importante transformar esta obrigatoriedade em oportunidade para se repensar o processo de desenvolvimento das cidades.
 
Autor: Jaqueline Carissimi - Folha do Mate (5ª feira, 17 ago 2006 - ANO 34 - Nº 199)
Disponível em: http://www.folhadomate.com.br/interna.php?arquivo=_noticia.php&intIdEdicao=251&intIdConteudo=2893
 
Nota do Wilson: O Plano Diretor do município é uma ferramenta jurídica para regrar, principalmente, o crescimento urbano. Espera-se, após aprovado, que também seja cumprido pois ele regulamenta e proíbe diversas atividades e procedimentos tidos como comuns atualmente como por exemplo a movimentação de terras, que é proibido pelo Código Federal de Mineração.


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Colônia de Pescadores Z-6 retoma Projeto Pescar 2000

     Diretoria e associados da Copeva Z-6 acompanharam votação do projeto na Assembléia Legislativa
     Com a aprovação da lei nº 12.557, a Colônia de Pescadores de Venâncio Aires Z-6 (Copeva Z-6) vai dar continuidade ao Projeto Pescar 2000, iniciado em 1994 e que esteve parado por falta de recursos. A referida lei foi aprovada na sessão do dia 20 de junho de 2006 da Assembléia Legislativa gaúcha, sendo de autoria dos deputados estaduais Gérson Burmann e Adilson Troca. A lei foi aprovada por 25 votos favoráveis e oito contrários, onde o relator foi o deputado Vieira da Cunha. A diretoria e associados da Copeva Z-6 estiveram presentes à sessão, que foi sancionada no dia 12 de julho pelo governador Germano Rigotto. A lei nº 12.557 dispõe sobre a pesca semiprofissional e esportiva no Estado Rio Grande do Sul.
     Ao falar sobre a aprovação da referida lei, o presidente da Copeva Z-6 Paulo Schwertner acentua que a Colônia pode dar continuidade ao Projeto Pescar 2000, que consiste no repovoamento dos rios e arroios da região com espécies de peixes nativos, recuperação da mata ciliar e mutirões de limpeza dos rios e arroios da região. Schwertner destaca que para a Copeva Z-6, a lei é fundamental porque a entidade não tinha mais nenhuma receita porque, sem licença da pesca, os associados não pagavam a sua anuidade. "Sem recursos, não havia a possibilidade de executarmos o projeto", salienta o presidente. Acrescenta que toda receita da Colônia é destinada ao projeto. "O Pescar 2000 hoje praticamente já não é mais um projeto, e sim, um programa".
     Desde que o projeto foi iniciado em 1994 até o verão passado, foram soltos pela Copeva Z-6 nos arroios e rios da região dos vales dos rios Taquari e Jacuí, 1.362.500 alevinos de espécies nativas, numa extensão de aproximadamente 800 quilômetros. É intenção da Colônia efetuar a soltura de uma nova remessa de alevinos no próximo verão, mas Schwertner não soube precisar a quantia. "Os resultados dos repovoamentos já efetuados são fantásticos", afirma o presidente, pois segundo ele, houve um aumento expressivo das espécies nativas nos rios e arroios. Exemplifica que até poucos anos atrás, era raro alguém conseguir pescar uma piava, o que atualmente é comum e com um bom tamanho.
     Os mutirões de limpeza já abrangeram os rios Taquari e Jacuí e o arroio Castelhano. O trabalho de recuperação da mata ciliar foi feito no rio Taquari a partir da Vila Mariante até o entroncamento com o rio Jacuí, numa extensão de 50 quilômetros. Neste trajeto foram envolvidas todas as comunidades ribeirinhas do Taquari, onde os moradores ajudaram a plantar as árvores e agora estão ajudando a preservá-las.
     A Copeva Z-6 tem hoje cadastrados mais de 2,5 mil associados nos vales do Taquari e Jacuí e continua aberta para novos sócios.
 
Autor: Edemar Etges - Folha do Mate (6ª feira, 28 jul 2006 - ANO 34 - Nº 182)
Disponível em: http://www.folhadomate.com.br/interna.php?arquivo=_noticia.php&intIdEdicao=234&intIdConteudo=2693
 
Nota do Wilson: Todo trabalho em prol do meio ambiente é e, sempre será,  extremamente valioso, mas devemos entender que a atividade de soltura de alevinos deve seguir a legislação ambiental e as cadeias ecológicas que, através de levantamentos da ictiofauna, verificar quais as espécies que estão em superpopulação e as que estão em risco, como também somente priorizar espécies para pesca ou carnívoros, o que, desta forma, somente contribuirá para decair ainda mais a biodiversidade aquática.


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sexta-feira, 29 de junho de 2007

Espécies Arbóreas do Parque do Chimarrão

LEVANTAMENTO PRELIMINAR DA FLORA ARBÓREA DO PARQUE MUNICIPAL DO CHIMARRÃO: TAXONOMIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Weschenfelder, Wilson Junior1,2, Putzke, Jair3,4, 1 Acadêmico de Biologia/Ecologia - UNISC, 2Estagiário da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, 3Professor e Pesquisador do Departamento de Biologia – UNISC, 4Doutor em Botânica - UFRGS.
 
O Parque Municipal do Chimarrão possui uma área de 26,45 hectares, município de Venâncio Aires (aprox. 29.º39'30" S e 52º 8'41" N, ca. de 55-65m alt.), localizado na região chamada Região da Depressão Central do Rio Grande do Sul, com solos que receberam a influência das rochas sedimentares pertencentes a Bacia do Paraná. Único parque do município, possui diversas espécies arbóreas importantíssimas para a fauna local, apresentando indivíduos de transição entre a Mata Atlântica e seus Ecossistemas Associados e formações florestais características da Depressão Central do Estado. Este projeto teve como objetivo identificar todas as espécies arbóreas do Parque Municipal do Chimarrão, sistematizar as informações de cada espécie e propor delimitações de usos para a preservação das espécies mais raras. Até o momento foram identificados 63 espécies pertencentes a 52 gêneros e 28 famílias. Algumas famílias com maiores números de espécies são Myrtaceae (10), Leguminosae (09), Bignoniaceae (04), Euphorbiaceae (04), Lauraceae (04) e Sapindaceae (03), Anacardiaceae (02), Moraceae (02), Myrsinaceae (02), Palmae (03), Rhamnaceae (02) e Rosaceae (02). Com a intenção de auxiliar as oficinas de educação ambiental que complementam as atividades de Botânica do ensino fundamental e médio das escolas municipais, foi elaborado chave taxonômica que entre outros também poderá despertar o aluno para a pesquisa científica, pois coloca-os em contato direto com o ambiente natural.
 
 
Espécies Arbóreas do Parque do Chimarrão
 
 
Nome científico
Família
Nome comum
1.      
Lithraea brasiliensis March.
ANACARDIACEAE
Aroeira-braba
2.      
Schinus terebinthifolius Raddi
ANACARDIACEAE
Aroeira-vermelha
3.      
Ilex paraguariensis St. Hil.
AQUIFOLIACEAE
Erva-mate
4.      
Araucaria angustifolia (Bert.) Otto Kuntze
ARAUCARIACEAE
Araucária
5.      
Jacaranda micrantha Cham.
BIGNONIACEAE
Caroba
6.      
Tabebuia alba (Cham.) Sandw.
BIGNONIACEAE
Ipê-da-serra
7.      
Tabebuia chrysotricha (Mart. ex DC.) Standl
BIGNONIACEAE
Ipê-amarelo
8.      
Tabebuia heptaphylla (Vell.) Tol.
BIGNONIACEAE
Ipê-roxo
9.      
Chorisia speciosa St. Hill.
BOMBACACEAE
Paineira
10.  
Patagonula americana L.
BORAGINACEAE
Guajuvira
11.  
Gochnatia polymorpha (Less.) Cabr.
COMPOSITAE
Cambará
12.  
Alchornea triplinervia (Sprengel) Müller Argoviensis
EUPHORBIACEAE
Tanheiro
13.  
Hieronyma alchorneoides Freire Allemão
EUPHORBIACEAE
Licurana
14.  
Sapium glandulatum (Vell.) Pax
EUPHORBIACEAE
Leiteiro
15.  
Sebastiana commersoniana (Baill.) Smith & Downs
EUPHORBIACEAE
Branquilho
16.  
Casearia sylvestris Sw.
FLACOURTIACEAE
Chá-de-bugre
17.  
Nectandra lanceolata Nees et Mart. ex Nees
LAURACEAE
Canela-amarela
18.  
Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez
LAURACEAE
Canela-fedorenta
19.  
Nectandra rigida Nees
LAURACEAE
Canela-garuva
20.  
Ocotea puberula (Nees et Mart.) Nees
LAURACEAE
Canela-guaicá
21.  
Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong
LEGUMINOSAE
Timbaúva
22.  
Erythrina crista-galli L.
LEGUMINOSAE
Corticeira-do-banhado
23.  
Inga marginata Willd.
LEGUMINOSAE
Ingá-feijão
24.  
Inga uruguensis Hook. et Arn.
LEGUMINOSAE
Ingá-banana
25.  
Machaerium stipitatum Vogel
LEGUMINOSAE
Canela-do-brejo
26.  
Myrocarpus frondosus Fr. All.
LEGUMINOSAE
Cabreúva
27.  
Parapiptadenia rigida
LEGUMINOSAE
Angico-vermelho
28.  
Pelthophorum dubium (Sprengel) Taubert
LEGUMINOSAE
Canafístula
29.  
Tipuana tipu (Benth.) Kuntze.
LEGUMINOSAE
Tipuana
30.  
Tibouchina sellowiana (Chamisso) Cougnax
MELASTOMACEAE
Quaresmeira
31.  
Cedrela fissilis Vell.
MELIACEAE
Cedro
32.  
Ficus monckii Hassler
MORACEAE
Figueira-braba
33.  
Ficus organensis (Miq.) Miq.
MORACEAE
Figueira-da-folha-miúda
34.  
Myrsine ferruginea Spr.
MYRSINACEAE
Capororoca
35.  
Myrsine umbellata Mart. ex A. DC.
MYRSINACEAE
Capororocão
36.  
Eugenia pyriformis Camb.
MYRTACEA
Uvaia
37.  
Acca selowiana (Berg) Burret
MYRTACEAE
Goiabeira-do-mato
38.  
Campomanesia xanthocarpa Berg.
MYRTACEAE
Guabirobeira
39.  
Eucaliptus sp
MYRTACEAE
Eucalipto
40.  
Eugenia involucrata DC.
MYRTACEAE
Cerejeira
41.  
Eugenia rostrifolia Legr.
MYRTACEAE
Batinga
42.  
Eugenia uniflora Linnaeus
MYRTACEAE
Pitangueira
43.  
Myrcianthes pungens (Berg) Legrand
MYRTACEAE
Guabiju
44.  
Myrciaria delicatula (DC.) Berg.
MYRTACEAE
Cambuí
45.  
Psidium cattleyanum Sabine
MYRTACEAE
Araçá
46.  
Butia capitata Beccari var. odorata Beccari
PALMAE
Butiá
47.  
Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassm.
PALMAE
Gerivá
48.  
Não Identificada
PALMAE
-----
49.  
Grevillea robusta A. Cunn.
PROTEACEAE
Grevilha
50.  
Hovenia dulcis Thunb.
RHAMNACEAE
Uva-do-japão
51.  
Scutia buxifolia Reissek
RHAMNACEAE
Coronilha
52 . 
Morus nigra
ROSACEAE
Amoreira
53.  
Prunus sellowii Koehne
ROSACEAE
Pessegueiro-do-mato
54.  
Posoqueria latifolia (Rudge) Roemer et Schultes
RUBIACEAE
Baga-de-macaco
55.  
Fagara rhoifolia (Lamarck) Engler
RUTACEAE
Mamica-de-cadela
56.  
Allophylus edulis (St. Hil.) Radlk.
SAPINDACEAE
Chal-chal
57.  
Cupania vernalis Camb.
SAPINDACEAE
Camboatá-vermelho
58.  
Matayba eleagnoides Radlk
SAPINDACEAE
Camboatá-branco
59.  
Daphnopsis racemosa Grisebach
THYMELIACEAE
Embira
60.  
Luehea divaricata Martius
TILIACEAE
Açoita-cavalo
61.  
Trema micrantha (L.) Blume
ULMACEAE
Grandiúva
62.  
Vitex megapotamica (Sprengel) Moldenke
VERBENACEAE
Tarumã
63.  
Drimys brasiliensis Miers
WINTERACEAE
Casca d'anta
 
 
Famílias mais Abundantes
Família
Nº Espécies
%
1.      MYRTACEA
10
15,873
2.      LEGUMINOSAE
09
14,286
3.      BIGNONIACEAE
04
6,349
4.      EUPHORBIACEAE
04
6,349
5.      LAURACEAE
04
6,349
6.      SAPINDACEAE
03
4,762
7.      ANACARDIACEAE
02
3,175
8.      MORACEAE
02
3,175
9.      MYRSINACEAE
02
3,175
10. PALMAE
03
4,762
11. RHAMNACEAE
02
3,175
12. ROSACEAE
02
3,175
13. AQUIFOLIACEAE
01
1,587
14. ARAUCARIACEAE
01
1,587
15. BOMBACACEAE
01
1,587
16. BORAGINACEAE
01
1,587
17. COMPOSITAE
01
1,587
18. FLACOURTIACEAE
01
1,587
19. MELASTOMACEAE
01
1,587
20. MELIACEAE
01
1,587
21. PROTEACEAE
01
1,587
22. RUBIACEAE
01
1,587
23. RUTACEAE
01
1,587
24. THYMELIACEAE
01
1,587
25. TILIACEAE
01
1,587
26. ULMACEAE
01
1,587
27. VERBENACEAE
01
1,587
28. WINTERACEAE
01
1,587
28 Famílias
 
 
Total de Gêneros
1.      Acca selowiana (Berg) Burret
2.      Alchornea triplinervia (Sprengel) Müller Argoviensis
3.      Allophylus edulis (St. Hil.) Radlk.
4.      Araucaria angustifolia (Bert.) Otto Kuntze
5.      Butia capitata
6.      Campomanesia xanthocarpa Berg.
7.      Casearia sylvestris Sw.
8.      Cedrela fissilis Vell.
9.      Chorisia speciosa St. Hill.
10. Cupania vernalis Camb.
11. Daphnopsis racemosa
12. Drimys brasiliensis Miers
13. Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong
14. Erythrina crista-galli L.
15. Eucaliptus sp
16. Eugenia involucrata DC.
     E. pyriformis Camb.
     E. rostrifolia Legr.
     E. uniflora Linnaeus
17. Fagara rhoifolia (Lamarck) Engler
18. Ficus monckii Hassler
     F. organensis (Miq.) Miq.
19. Gochnatia polymorpha (Less.) Cabr.
20. Grevillea robusta A. Cunn.
21. Hieronyma alchorneoides Freire Allemão
22. Hovenia dulcis Thunb.
23. Ilex paraguariensis St. Hil.
24. Inga marginata Willd.
     I. uruguensis Hook. et Arn.
25. Jacaranda micrantha Cham.
26. Lithraea brasiliensis
27. Luehea divaricata Martius
28. Machaerium stipitatum Vogel
29. Matayba eleagnoides Radlk
30. Morus nigra
31. Myrcianthes pungens (Berg) Legrand
32. Myrciaria delicatula (DC.) Berg.
33. Myrocarpus frondosus Fr. All.
34. Myrsine ferruginea Spr.
     M. umbellata Mart. ex A. DC.
35. Nectandra lanceolata Nees et Mart. ex Nees
     N. megapotamica (Spreng.) Mez
     N. rigida Nees
36. Ocotea puberula (Nees et Mart.) Nees
37. Parapiptadenia rigida
38. Patagonula americana L.
39. Pelthophorum dubium (Sprengel) Taubert
40. Posoqueria latifolia (Rudge) Roemer et Schultes
41. Prunus sellowii Koehne
42. Psidium cattleyanum Sabine
43. Sapium glandulatum (Vell.) Pax
44. Schinus terebinthifolius Raddi
45. Scutia buxifolia Reissek
46. Sebastiana commersoniana (Baill.) Smith & Downs
47. Syagrus romanzoffiana
48. Tabebuia alba (Cham.) Sandw.
     T. chrysotricha (Mart. ex DC.) Standl
     T. heptaphylla (Vell.) Tol.
49. Tibouchina sellowiana (Chamisso) Cougnax
50. Tipuana tipu (Benth.) Kuntze.
51. Trema micrantha (L.) Blume
52. Vitex megapotamica (Sprengel) Moldenke
52 Gêneros
 
 
Nota do Wilson: Trabalho apresentado no Seminário de Iniciação Científica da Universidade de Santa Cruz do Sul em 2004.


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